[5 ON 5]: Agosto - Cotidiano

Olá, pessoal, 
Tudo bem?

Chegamos em agosto e nem parece que já estamos quase encerrando mais um ano. O tempo passa depressa, meus caros! E hoje, trago o oitavo (oitavo? surpreendente) post do Projeto Fotográfico 5 on 5

Visite os posts dos meses anteriores: 

Netflix faz parte de minha vida! E atualmente, estou revendo todos os episódios de Sense8. #ChegaLogo2016

A saudade de minha mãe é uma constante em meu dia-a-dia! 
<3 

Todos os dias enquanto vou para a faculdade, passo por este local lindo. Dique do Tororó - Salvador!
Quem disse que a janela do ônibus não lhe presenteia com belezas?
Foco na Arena Fonte Nova ao fundo! rs

... e chegando na faculdade, encontro o "pissoal da midicina"...

E por fim, algo que não falta em meu cotidiano: músicas e livros!

E aí, pessoal, o que acharam? Gostaram? Comentem!

E não deixem de visitar as postagens das outras participantes do projeto, ok?

DREEH | FLÁVIA | GIULIA | RAQUEL

[PROMOÇãO]: 2 anos de A Culpa é dos Leitores \ô/



Agosto é um mês lindo, porque é o mês em que o A Culpa é dos Leitores  completa dois anos de blogosfera \o/ E para comemorar essa data especial em grande estilo, nos unimos com alguns blogs amigos, autores e Editoras parceiras e preparamos um SUPER sorteio para vocês.

Serão 6 lindos Kits recheados de livros e mimos, não dá pra ficar de fora, não é mesmo? Então participem dessa linda festa.

[PRIMEIRAS IMPRESSõES]: Dez coisas que aprendi sobre o amor - Sarah Butler

Olá, pessoal, 

Hoje, recebi um e-mail do Ludson Aiello, editor da Novo Conceito em que ele falava um pouco sobre a nova aposta da editora: Dez Coisas que Aprendi sobre o Amor, escrito por Sarah Butler.
Este livro de estreia será lançado em breve aqui no Brasil e os blogueiros, tiveram a oportunidade de dar uma degustada na obra com a prévia dos capítulos iniciais.

Não sei o motivo que me fez ler aquela degustação, já que o comentário sobre a obra não tinha despertado meu interesse. Enfim, mesmo assim, dei uma chance para aquelas páginas e estou surpreso, apaixonado e desesperado pela continuação!!! 
Editora Novo Conceito, é muita covardia liberar apenas um pouco desta história!! Sinto-me como uma criança que teve seu pirulito arrancado de sua mão quando ele mais se divertia.

A obra é ambientada num local que eu sonho, desde sempre, conhecer: LONDRES! A terra da rainha, do chá da tarde e de muita beleza! Neste livro, a cidade é como um terceiro personagem, descrito pelo olhar atento da autora e pela ótica de um amante do lugar. Os retratos dos pontos turísticos ambientam o leitor e me deixam apaixonado por tudo, sonhando pelo dia em que passarei por lá. 

Dez Coisas que Aprendi sobre o Amor nos apresenta dois personagens distintos; tão diferentes que só poderiam se encontrar na literatura, onde tudo é mais sutil e os laços de afeto mais verdadeiros. 
Alice está retornando a Londres depois de meses viajando e encontra seu pai muito doente. Alice tem muita coisa a dizer, mas sua família nunca a fez ela se sentir protegida. Ela é independente e tem uma lista de coisas que a fazem feliz e de memórias sobre suas relações afetivas.
Daniel é aquele ser humano que você finge não enxergar nas calçadas; ele é um morador de rua. Apesar de sua situação lastimável, continua com as sensações humanas de medo, amor e esperança. Ele tem uma filha que nunca conheceu. Ele também tem uma lista de coisas que lhe inquietam. Coisas que ele gostaria de dizer para sua menina. 

A degustação foi bem curtinha e por isso estou roendo as unhas para saber como este livro criará sua história. Estou afoito para conferir as surpresas do coração que as próximas páginas me reservam! Eu amo livros que possuem listas, nos quais o protagonista pontua as coisas mais importantes da vida: estar ao lado daqueles que amamos. 

Em seu e-mail, o Ludson nos convida a entrar na brincadeira e interagir com a proposta do livro. Ele pediu que listássemos as dez coisas que aprendemos sobre o amor. Fiz a minha listinha e adoraria conhecer a de vocês nos comentários; 
  1. O amor aparece em nossa vida quando menos esperamos por ele;
  2. Ele deixa os nossos dias mais alegres;
  3. Um sorriso ou um olhar podem transmitir tanto amor que faz suas bochechas corarem;
  4. O amor te deixa um pouco bobo;
  5. Não existe amor maior que o de mãe por um filho;
  6. Aprendi que não se pode cobrar o amor de outra pessoa. Ele é natural, gradual e intraduzível;
  7. Não há quem consiga sobreviver sem amor;
  8. Ame a vida e ela te amará de volta! 
  9. As vezes o amor pode te fazer sofrer,
  10. Mas sempre valerá a pena acreditar no amor e amar. <3

E aí, pessoal, concordam com a minha listinha? Gostaram do que leram? Comentem e aguardem as novidades da Editora Novo Conceito!! 

[RESENHA]: O Corpo Humano - Paolo Giordano

Olá, pessoal, 
Tudo bem?! Espero que sim! 

Andei um pouquinho sumido porque estava colocando minhas pendências da faculdade em dia e isso quer dizer que eu precisei estudar anatomia, fisiologia, bioquímica e biologia celular! Porém, agora que consegui colocar um pouco da minha vida nos trilhos, resolvi trazer a resenha de um livro muito intrigante que li nas últimas semanas.
SKOOB
O Corpo Humano, escrito pelo italiano Paolo Giordano, mesmo autor de A Solidão dos Números Primos (Rocco) e lançado pela Editora Companhia das Letras.

O livro está sendo super elogiado internacionalmente e eu tive uma grata surpresa com este enredo. Não li o primeiro escrito do Paolo Giordano e por isso, não sabia o que esperar! Talvez por conta desta incerteza que consegui aproveitar todas as emoções do livro e o modo sincero como os fatos são narrados.

O Corpo Humano nos apresenta uma realidade fidedigna da Guerra no Afeganistão. Neste ambiente hostil, um pelotão militar italiano com cabos recém chegados passa a viver e conviver com as intempéries do deserto; a escassez de recursos alimentares e suprimentos médicos e as incertezas quanto ao futuro. Cada um passa a lidar com aquela pressão a sua maneira e sobrecarregados física e psicologicamente, os militares precisam conviver com os fantasmas do passado e o medo do futuro. 

Em território inimigo, eles não podem baixar a guarda em nenhum momento. É preciso viver em constante alerta na base militar. Qualquer coisa é uma ameaça; qualquer animal morto e em decomposição pode ser indício de que ali há um explosivo pronto a protagonizar um espetáculo de ataque e mortes. 

Paolo Giordano costura uma estória que permeia o limiar da vida adulta e o fim da vida de adolescente; Aqueles que retornarem da guerra não serão os mesmos garotos que saíram de suas casas. Voltam feridos pelos horrores daquelas batalhas. São transformados em homens que viram e viveram na pele a crueldade humana. 

O mais interessante deste livro é como a escrita do autor consegue ser memorável. Ele escreve com uma sensibilidade e compaixão que joga o leitor na Guerra e faz com que nós sintamos as várias emoções das personagens. Ele escreve com muita sinestesia e além disso, narra os fatos de um modo peculiar. Ora o narrador faz-se presente pela perspectiva de um importante personagem e de outro lado, mostra-se onisciente e onipresente! 

Giordano valoriza os conflitos afetivos, amorosos, familiares; o medo e as incertezas do futuro. Valoriza os pensamentos, as reflexões. Tudo isso é mais importante que o desenrolar dos fatos. É um livro introspectivo, com um ritmo cadenciado, lento e melodioso. Nada abrupto; nada violento ou agressivo. 
Sem dúvidas, este é um livro inesquecível. Paolo Giordano conseguiu chamar a minha atenção. É um autor muito talentoso!
AVALIAÇÃO GERAL:

E aí, pessoal, o que acharam? 
Não deixem de comentar!! 

[ESPECIAL]: 20 de julho - Dia do Amigo

Lindxs, 

FELIZ DIA DO AMIGO!!! 
Hoje, dia 20 de julho, nós comemoramos o dia do amigo! Dia de agradecer a Deus por semear o nosso caminho com anjos sem asas; pelas companhias maravilhosas; pelo abraço apertado quando mais precisamos ou pelos sorrisos bobos quando estamos leves de espírito. Agradecer pela vibração em nossas vitórias e pelo clássico: "eu te avisei", quando fazemos merda. Hoje é dia daquele que recebe nossos prints e áudios no whatsapp, daquele que curte nossas piores fotos no facebook e nos mandam snapchats assustadores. 

Hoje é dia daquele que te acompanha o tempo todo, mesmo longe ou perto. Daquele que selou um voto de fidelidade para contigo, como num casamento!Todo Harry Potter tem uma Hermione por aí. 
Todo Pequeno Príncipe tem a sua raposa. 
Todo Aristóteles tem o seu Dante.
Toda Violet tem o seu Finch.
Bob Esponja e Patrick.
Todo ser humano tem um amigo! 


E para celebrar esta data linda, apresento um poema escrito pelo mestre, Vinícius de Moraes! 

Amizade Inseparável

Eu talvez não tenha muitos amigos. Mas os que eu tenho são os melhores que alguém poderia ter. Além disso tenho sorte, porque os amigos que tenho têm muitos amigos e os dividem comigo. 
Assim o meu número de amigos sempre aumenta, já que eu sempre ganho amigos dos meus amigos. Foi assim aqui, uns eu ganhei há tempos, outros são mais recentes. E quem os deu não ficou sem eles, pois a amizade pode sempre ser dividida sem nunca diminuir ou enfraquecer. Pelo contrário, quanto mais dividida, mais ela aumenta. E há mais vantagens na amizade: é uma das poucas coisas que não custam nada e valem muito, embora não sejam vendáveis. 
Entretanto, é preciso que se cuide um pouco das amizades. As mais recentes, por exemplo, precisam de alguns cuidados... Poucos, é verdade, mas indispensáveis. 
É preciso mantê-las com um certo calor, falar com elas mais amiúde e no início, com muito jeito. Com o tempo elas crescem, ficam fortes e até suportam alguns trancos. Prezo muito minhas amizades e reservo sempre um canto no meu peito para elas. 
E, sempre que surge a ocasião, também não perco a oportunidade de dar um amigo a um amigo, da mesma forma que eu ganhei. 
E não adiantam as despedidas, de um amigo ninguém se livra fácil. 
A amizade além de contagiosa é totalmente incurável.

Desejo um dia lindo para todos os amigos verdadeiros! Que Deus os abençoe e que muitas histórias ainda possam ser contadas.
Aos meus amigos, saibam o quão grato sou pelas suas vidas! Sintam-se abraçados!

[RESENHA]: Flora Hen - Hwang Sun-mi

Olá, pessoal! 
Como estão? 

Geração Editorial - SKOOB
Leia um trecho
Hoje, quero falar um pouco sobre um livro lindo e que nos mostra, através de uma fábula,  o desenvolvimento da belíssima vocação da maternidade. Flora Hen: uma fábula de amor e esperança, é um livro coreano que já vendeu mais de dois milhões de cópias e que foi escrito pela Hwang Sun-mi. Aqui, no Brasil, o livro foi publicado pela Geração Editorial, parceira do blog! 
Este livro nos apresenta a simplicidade da vida sobre a perspectiva de um animalzinho especial. 

Flora Hen é uma galinha poedeira. Flora Hen vive presa em uma gaiola. Ela não conhece o mundo, embora tenha muita vontade. A única coisa que ela sabe é da sua vontade em ficar com apenas um ovo e ter a chance de chocá-lo. 
Flora Hen tem um sonho. Flora Hen deseja ser mãe. E essa inquietação é mais forte que ela a ponto de consumi-la. 

Um dia, ela para de botar. Mergulhada em tristeza naquele claustrofóbico local, Flora não tem mais forças para ser útil e logo é descartada por seus donos para que uma raposa a faça de sua refeição. No entanto, por alguma ironia do destino, um pato a salva de seu fim precoce e ela tem uma chance de conhecer o mundo como sempre desejou. 

Em sua jornada, a pequena e frágil galinha começa perceber que o mundo não é um local tão amigável como ela fantasiava nos dias angustiantes presa em sua minúscula gaiola. Ela passa ser desprezada pelos animais que habitam o quintal. Eles já tinham um galo e uma galinha, portanto, Flora não era importante por ali e precisava procurar um local para partir. Ninguém intercedeu por ela, exceto o pato que a salvou mas que não tinha poder naquela hierarquia do quintal. 

Desprotegida e sozinha, Flora Hen precisava lidar com a tristeza, o desamparo e ficar atenta para fugir da raposa que cismava em caçá-la e devorá-la. Presa fácil para esta inimiga, a galinha precisou de muita sorte para escapar e no meio dessa tumultuada e incansável fuga, Flora tem seu caminho cruzado por um ovo órfão. 

Motivada por sua vocação em ser mãe, Flora decide chocá-lo e através dele começa descobrir um novo mundo de sensações e sentimentos. Seu coração bate mais forte e agora ela tinha um motivo para lutar ainda mais forte: ela precisava proteger seu filhote. Quando o ovo foi chocado, uma nova surpresa. Eles eram de raças diferentes, mas isso impediria uma mãe de amar o seu filho? Isso faria com que eles não fossem uma família?

A história de Flora é o retrato da coragem feminina e através de sua vida, podemos criar um paralelo com as atuais e novas conformações familiares. Enquanto muitos defendem que família é apenas a união entre homem, mulher e seus descendentes, muitos casais homoafetivos sentem a necessidade de serem pais ou mães e adotam os filhos descartados por casais heterossexuais. Isso nos permite refletir sobre o que é mais importante: dar amor a uma criança ou impedi-la de conhecer uma família apenas porque ela não é formada por dois seres de sexos diferentes? 

Eu me emocionei com a história da Flora e suas preocupações de mãe são tão normais e críveis que corrobora o pensamento de que mães são todas iguais e só mudam de endereço. E independente das raças, Flora é mãe daquele filhotinho e não há quem discorde disso! Mãe é quem cuida, quem educa e dá amor, carinho e dignidade! Flora Hen alcança o seu sonho (isso não é spoiler)! 

Recomendo esta leitura para todos e todas! Impossível não se sensibilizar com a trajetória de vida da Flora e de seu filho. Coragem, esperança e superação: três palavras que definem aquela tão especial galinha! 
AVALIAÇÃO GERAL:

E aí, pessoal, o que acharam?
Espero que tenham gostado! Comentem!

[RESENHA]: Como ser feliz (ou, no mínimo, menos triste) - Lee Crutchley

Olá, pessoal, 
Tudo bem?! 
É tudo psicológico.
Anime-se.
Pense positivo.
Dê um jeito na sua vida!
Sai dessa.
Qual é o seu problema?!
SKOOB - Companhia das Letras
Essas seriam as frases mais corretas ao se dirigir a uma pessoa que vive constantemente triste? Esse tipo de ajuda, realmente ajuda? Muito usuais, essas frases de ''incentivo'' estampam a capa de um dos lançamentos da Editora Paralela, o livro Como ser feliz (ou, no mínimo, menos triste), um livro criativo e interativo, escrito pelo norte-americano Lee Crutchley. 

Quando a Taize (Marketing da Companhia das Letras) me convidou para conhecer a prova antecipada deste lançamento, não pensei duas vezes em aceitar. Minha experiência com livros interativos sempre foi tão positiva (vide 1 Página de Cada Vez, também publicado pela Editora Paralela) que fiquei muito ansioso para conferir o trabalho do autor. 

Este livro é indescritível. Não pensei que num livro criativo haveria tanta profundidade e um potencial de transformação tão intenso. Acredito que o autor, por ter vivido na pele a dor de se sentir triste o tempo todo, conseguiu transpor tudo para o papel e consequentemente, se aproximar do leitor que também está triste. Todavia, cabe salientar que este não é um livro de auto-ajuda e não se propõe a isso. 

O autor é bem meticuloso e conciso quanto a essa característica. Ele não promete que as pessoas ficarão felizes com o seu livro. O Lee Crutchley nos confessa que ele não possui o segredo da felicidade e sente muito por isso. Esta sinceridade na apresentação de sua obra me cativou, porque consegui enxergar alguém tentando ajudar outras pessoas sem visar o lucro, como os livros que oferecem essas curas milagrosas e na realidade, não possuem resultados positivos. 

Mergulhado em tristeza, o autor percebeu que o segredo não seria correr atrás da felicidade, mas tentar incessante e rotineiramente, ficar menos triste. A palavra que orienta este livro é: TENTAR. Não basta querer ser "menos triste", se não buscarmos sair desses caminhos nebulosos de tristeza. Talvez não consigamos, mas devemos tentar. E tentando, perceberemos que é mais fácil do que parece desde que estejamos dispostos. 

Os exercícios propostos deste livro são diferentes e únicos. Alguns me deixaram perplexos porque exigia o pior tipo de reflexão: aquela em que nós precisamos nos ver como somos e estamos, mas não como queríamos. Através de um diálogo com o leitor, o livro permite que nós sejamos nós mesmos, sem os fantasmas que nos impedem de sermos felizes. Eu senti uma proximidade como se este livro fosse o meu diário, uma válvula de escape em que se pode desabafar sem julgamentos. 

A trama é costurada por reflexões sobre a nossa vida e confronta o leitor, ao passo em que o faz olhar a vida sob uma nova perspectiva, valorizando as coisas mais simples, como quebrar a rotina, sair da mesmice, ficar um dia sem internet, ouvir uma música triste e outra alegre várias vezes, caminhar pela grama descalço e perceber como você se sente em relação a isso. Há um mundo cheio de possibilidades lá fora, prontas para se tornarem lembranças felizes.

Como ser feliz (ou, no mínimo, menos triste), permite que o leitor registre o que mais lhe incomoda em sua vida, bem como os nossos piores defeitos e melhores qualidades. Coisas que na correria do dia-a-dia nós negligenciamos, o Lee pede que prestemos atenção e eu gostei muito de uma tarefa em especial...
Irei descrevê-la: primeiramente, precisamos escrever uma frase sobre como cinco pessoas diferentes nos descreveriam e depois perguntar a elas. Este conflito entre: o que eu acho que a pessoa pensa e o que ela de fato pensa, é muito interessante, porque muda a sua visão sobre o nosso real valor. 

Em suma, não há nada de errado em estar feliz. Não há problema em estar triste. São emoções que fazem parte da vida e irão nos acometer o tempo todo. Todavia, faz-se necessário saber reconhecer até que ponto é tristeza e até que ponto é um sinal de depressão. Possuir um comportamento depressivo não é motivo de vergonha. 
Por isso, ressalto o apelo do autor: se você sente que está tudo errado na sua vida e a cada dia é mais difícil livrar-se da tristeza, desabafe com alguém. Procure ajuda. Stay strong! Você é especial na vida de alguém e este alguém te ama! 

Minha experiência com este livro está permitindo que eu seja verdadeiro com ele, portanto, cumpro as tarefas com muita honestidade e num tom confessional. Este motivo me faz preferir não compartilhar minhas interações; prefiro manter entre eu e meu livrinho. 
Eu recomendo este livro com toda certeza! Não apenas para pessoas tristes, longe disso. É uma experiência agradabilíssima para todos. 

O livro tem lançamento previsto para hoje, dia 15 de julho! E vocês podem acompanhar o autor através do Instagram.
AVALIAÇÃO GERAL:

E então, vamos tentar ser menos tristes? 
Não deixem de comentar o que acharam! 

[LANÇAMENTOS]: Editora Gente & única Editora

Lindxs, 

Como têm aproveitado esse final de semana? Estão lendo muito? Continuo de ''grevis'' e nessa preguicinha boa de domingo, nada como conhecer os novos livros que estão vindo por aí. Novidades da Editora Gente & Única Editora
Confiram:


O que vale é a intenção - Mallika Chopra

Incrível - Sara Benincasa
- SKOOB;

Tudo que você precisa saber sobre a Mitologia - Kathleen Sears 

Tudo que você precisa saber para ser promovido - Geoffrey James

E aí, pessoal, gostaram dos lançamentos? 
Quais vocês adicionaram a sua listinha de desejados? 
Neste mês, meus preferidos são Incrível e Tudo que você precisa saber sobre Mitologia!
C.O.M.E.N.T.E.M.

[RESENHA]: O histórico infame de Frankie Landau-Banks - E. Lockhart

Lindxs, 
Tudo bem?! 

SKOOB - Editora Seguinte
Houve um tempo, em que quase a totalidade das pessoas considerava que o lugar da mulher era na cozinha. Colega que está lendo isso, caso pense assim: favor atualizar as suas definições de pensamento para o século XXI. Esse pensamento misógino e discriminatório é nojento. Como diria Pitty: "O negro não vai voltar para a senzala; a mulher não vai voltar para o fogão e o gay não voltará para o armário. O choro é livre e nós também!" 
O lugar da mulher é onde ela quiser e nessa abordagem que o enredo de O Histórico Infame de Frankie Landau-Banks se desenvolve. O livro foi escrito por E. Lockhart, mesma autora de Mentirosos (leia minha resenha, clicando aqui) e publicado pela Editora Seguinte! 

Aaah, Frankie, que saudades de suas travessuras! 
Sabe quando terminamos um livro e ficamos com aquele sentimento bom querendo alongar o que já acabou ou amaldiçoando-o por ter um final? Pois é, sinto isso com este livro. O histórico infame de Frankie Landau-Banks é um livro absurdamente cativante, com personagens inesquecíveis e cenas memoráveis. 

A obra narra a vida de Frankie, uma garota que sempre foi ofuscado pela irmã e sempre passava despercebida por onde andava, até que a adolescência e as transformações morfológicas motivadas pelos hormônios cumpriram com seu papel e todos passaram a notá-la, seja pela beleza, por suas atitudes ou sua personalidade marcante. A garotinha nerd cresceu e se tornou uma adolescente forte, decidida e com fortes ideias e um espírito competitivo inflamado. 

Estudante de um colégio tradicional, Frankie desperta o interesse do mais cobiçado garoto da escola, Matthew Livingston e graças a esse relacionamento, ela descobre que seu namorado faz parte de uma sociedade secreta chamada: Leal Ordem dos Bassês. 
Curiosa e motivada por um espírito aventureiro, a jovem logo se interessa e anseia fazer parte deste seleto grupo. Todavia, toda as suas aspirações são destroçadas quando seu ingresso é negado, apenas porque ela é uma MENINA! 

Isso mesmo que você leu, seus cromossomos XX a impediam de entrar e descobrir os segredos daquela sociedade. Engana-se quem pensa que a Frankie recebeu esse diagnóstico com conformidade e aceitação, pelo contrário, a garota tornou-se ainda mais decidida em provar para todos que ela era apta a fazer parte daquela equipe sim e que eles não poderiam discriminá-la apenas por ser quem ela é. 
Esse comportamento misógino é foco das lutas feministas na atualidade e a garota é uma feminista, que através de uma série de pegadinhas e atitudes um tanto quanto imaturas tenta provar o seu valor e conseguir êxito em seu objetivo. Apesar de possuir uma série de ideias embasadas e coerentes, mostrando um comportamento maduro para a idade, Frankie tem seus momentos de total imaturidade, o que se justifica pela efervescência da idade. 

O grande potencial narrativo da escrita de E. Lockhart contribui para que as reflexões geradas pela Frankie sejam expostas ao leitor de modo a incitá-los a pensar sobre o assunto em epígrafe. Além disso, o livro é afiado, lapidado e excessivamente irônico e sarcástico. Eu amo personagens que possuem um humor ácido e desafiam as imposições que a vida coloca em seu caminho. E a Frankie é este tipo de personagem; protagonista, crível e imperfeita, porém cativante, sutil e marcante. 

Acredito que a capa e o título deste livro não poderiam ser outros. O casamento destas duas peças do livro são essenciais para conferir este visual "Frankie" ao livro. Sou completamente apaixonado pelo trabalho da Editora Seguinte e da E. Lockhart!! Hora do apelo: preciso de mais livros dessa mulher, u.r.g.e.n.t.e.
AVALIAÇÃO GERAL:

Espero que tenham gostado da resenha! 
Não percam a chance de ler este livro e não deixem de comentar! 

[RESENHA]: Graça Infinita - David Foster Wallace

Olá, pessoal, 
Tudo bem?! 

SKOOB - Companhia das Letras
A resenha de hoje é oriunda de um dos maiores livros que eu já li e ostento em minha estante. Além da grandeza, a obra é de uma complexidade nunca antes experimentada por mim. O livro em questão é Graça Infinita, escrito por David Foster Wallace e publicado pela Companhia das Letras

Dono de um projeto gráfico inovador com uma capa singela e título estampado nas laterais, Graça Infinita consistiu numa leitura duradoura (cerca de três meses e duas semanas, exatamente), ora cômica e ora cansativa; ora envolvente e ora estagnada. Um livro que me acompanhou por vários momentos de espírito diferentes e por isso, tive várias oscilações quanto à minha impressão sobre a obra. Ao fim das suas "um mil e cento e quarenta e quatro páginas", o saldo foi positivo. 

Falar sobre o enredo deste livro é difícil, principalmente quando as inferências e reflexões feitas pelo leitor são o ápice da narrativa. Por isso, apresentarei a premissa da obra e depois relatarei um pouco sobre a minha experiência com este livro. Um jeito inovador e diferente de falar de um livro diferente de tudo que já encontrei por aí! 
"Os Estados Unidos e o Canadá já não existem: eles foram substituídos pela poderosa ONAN, a Organização de Nações Norte Americanas. Uma enorme porção do continente se tornou um depósito de lixo tóxico. Separatistas quebequenses praticam atos terroristas e a contagem dos anos foi vendida às grandes corporações. Graça infinita foi o último grande romance do século XX e, como o Ulysses de James Joyce, teve um impacto duradouro e ainda difícil de ser aferido. Ora cômico, ora doloroso, ele encapsulou uma geração ligada à ironia e ao entretenimento, mas desconectada da imaginação, da solidariedade e da empatia. No romance, seguimos os passos dos irmãos Hal, Orin e Mario Incandenza membros da família mais disfuncional da literatura contemporânea , conforme tentam dar conta do legado do patriarca James Incandenza, um cientista de óptica que se tornou cineasta e cometeu suicídio depois de produzir um misterioso filme que, pela alta voltagem de entretenimento, levava seus espectadores à inanição e à morte. Enquanto organizações governamentais e terroristas querem usar o filme como arma de guerra, os Incandenza vão se embrenhar numa cômica e filosófica busca pelo sentido da vida. Graça infinita dobra todas as regras da ficção sem jamais sacrificar seu próprio valor de entretenimento. É uma exuberante e original investigação do que nos torna humanos e um desses raros livros que renovam a ideia do que um romance pode ser."
Quando me mudei para Salvador por conta da faculdade, não poderia imaginar que levar esse livro na bagagem seria tão frustrante e interessante! Um livro pesado e de difícil digestão, porém recompensador em suas entrelinhas. O peso deste livro me fez apelidá-lo carinhosamente de "belo tijolo". Confesso que houve momentos em que quis incendiá-lo, devido a leitura difícil, lenta e cansativa. Mal sabia que estes eram os recursos usados pelo David Foster Wallace para tornar sua narrativa original e marcante. 

Em uma palavra eu diria que este livro é ESTRANHO! 
Em todos os sentidos este é um livro que causa estranheza no leitor; seja na capa, na premissa, nos personagens, nas cenas, no enredo. Em tudo. E esta bizarrice narrativa é o que torna a obra tão primordial. Fui cativado pela esquisitice de tudo que me foi confidenciado. E adorei o personagem do Hal e me senti impotente em não poder ajudá-lo. Os demais personagens são únicos em sua essência, mas não me conquistaram.

O livro trata maciçamente das questões delicadas a compulsão e a obsessão, principalmente no que tange a dependência aos vários tipos de drogas. Além disso, todo o absurdo e excentricidades da obra se aliam a escrita furtiva e descritiva do autor, que parece divagar enquanto escreve e por isso, há algumas quebras de ritmo na leitura que me incomodaram. É como se ele tivesse perdido o fio da meada e tivesse se embrenhado por outro terreno. 

Graça Infinita é excessivamente crítico e embasado com uma série de citações. Definitivamente, não é um livro para todos. Poucos se aventurarão por estas páginas e concluirão a leitura. Convictamente eu afirmo: muitos pensarão em desistir ou desistirão, como eu pensei! 
Antes de mais nada, o leitor precisa se desprender dos conceitos de "normal", "aceitável", "real" e "comum". É um livro tão único que não encontro nada a título de comparação. 

Apesar disso, o leitor que concluir esta obra terá vencido uma batalha e certamente, terá adquirido um olhar diferente sobre o mundo e a literatura! 
AVALIAÇÃO GERAL:

O que acharam de "belo tijolo"? 
Gostaram do enredo e da proposta do autor?! 
Não deixem de comentar ( :
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