[RESENHA]: Como ser feliz (ou, no mínimo, menos triste) - Lee Crutchley

Olá, pessoal, 
Tudo bem?! 
É tudo psicológico.
Anime-se.
Pense positivo.
Dê um jeito na sua vida!
Sai dessa.
Qual é o seu problema?!
SKOOB - Companhia das Letras
Essas seriam as frases mais corretas ao se dirigir a uma pessoa que vive constantemente triste? Esse tipo de ajuda, realmente ajuda? Muito usuais, essas frases de ''incentivo'' estampam a capa de um dos lançamentos da Editora Paralela, o livro Como ser feliz (ou, no mínimo, menos triste), um livro criativo e interativo, escrito pelo norte-americano Lee Crutchley. 

Quando a Taize (Marketing da Companhia das Letras) me convidou para conhecer a prova antecipada deste lançamento, não pensei duas vezes em aceitar. Minha experiência com livros interativos sempre foi tão positiva (vide 1 Página de Cada Vez, também publicado pela Editora Paralela) que fiquei muito ansioso para conferir o trabalho do autor. 

Este livro é indescritível. Não pensei que num livro criativo haveria tanta profundidade e um potencial de transformação tão intenso. Acredito que o autor, por ter vivido na pele a dor de se sentir triste o tempo todo, conseguiu transpor tudo para o papel e consequentemente, se aproximar do leitor que também está triste. Todavia, cabe salientar que este não é um livro de auto-ajuda e não se propõe a isso. 

O autor é bem meticuloso e conciso quanto a essa característica. Ele não promete que as pessoas ficarão felizes com o seu livro. O Lee Crutchley nos confessa que ele não possui o segredo da felicidade e sente muito por isso. Esta sinceridade na apresentação de sua obra me cativou, porque consegui enxergar alguém tentando ajudar outras pessoas sem visar o lucro, como os livros que oferecem essas curas milagrosas e na realidade, não possuem resultados positivos. 

Mergulhado em tristeza, o autor percebeu que o segredo não seria correr atrás da felicidade, mas tentar incessante e rotineiramente, ficar menos triste. A palavra que orienta este livro é: TENTAR. Não basta querer ser "menos triste", se não buscarmos sair desses caminhos nebulosos de tristeza. Talvez não consigamos, mas devemos tentar. E tentando, perceberemos que é mais fácil do que parece desde que estejamos dispostos. 

Os exercícios propostos deste livro são diferentes e únicos. Alguns me deixaram perplexos porque exigia o pior tipo de reflexão: aquela em que nós precisamos nos ver como somos e estamos, mas não como queríamos. Através de um diálogo com o leitor, o livro permite que nós sejamos nós mesmos, sem os fantasmas que nos impedem de sermos felizes. Eu senti uma proximidade como se este livro fosse o meu diário, uma válvula de escape em que se pode desabafar sem julgamentos. 

A trama é costurada por reflexões sobre a nossa vida e confronta o leitor, ao passo em que o faz olhar a vida sob uma nova perspectiva, valorizando as coisas mais simples, como quebrar a rotina, sair da mesmice, ficar um dia sem internet, ouvir uma música triste e outra alegre várias vezes, caminhar pela grama descalço e perceber como você se sente em relação a isso. Há um mundo cheio de possibilidades lá fora, prontas para se tornarem lembranças felizes.

Como ser feliz (ou, no mínimo, menos triste), permite que o leitor registre o que mais lhe incomoda em sua vida, bem como os nossos piores defeitos e melhores qualidades. Coisas que na correria do dia-a-dia nós negligenciamos, o Lee pede que prestemos atenção e eu gostei muito de uma tarefa em especial...
Irei descrevê-la: primeiramente, precisamos escrever uma frase sobre como cinco pessoas diferentes nos descreveriam e depois perguntar a elas. Este conflito entre: o que eu acho que a pessoa pensa e o que ela de fato pensa, é muito interessante, porque muda a sua visão sobre o nosso real valor. 

Em suma, não há nada de errado em estar feliz. Não há problema em estar triste. São emoções que fazem parte da vida e irão nos acometer o tempo todo. Todavia, faz-se necessário saber reconhecer até que ponto é tristeza e até que ponto é um sinal de depressão. Possuir um comportamento depressivo não é motivo de vergonha. 
Por isso, ressalto o apelo do autor: se você sente que está tudo errado na sua vida e a cada dia é mais difícil livrar-se da tristeza, desabafe com alguém. Procure ajuda. Stay strong! Você é especial na vida de alguém e este alguém te ama! 

Minha experiência com este livro está permitindo que eu seja verdadeiro com ele, portanto, cumpro as tarefas com muita honestidade e num tom confessional. Este motivo me faz preferir não compartilhar minhas interações; prefiro manter entre eu e meu livrinho. 
Eu recomendo este livro com toda certeza! Não apenas para pessoas tristes, longe disso. É uma experiência agradabilíssima para todos. 

O livro tem lançamento previsto para hoje, dia 15 de julho! E vocês podem acompanhar o autor através do Instagram.
AVALIAÇÃO GERAL:

E então, vamos tentar ser menos tristes? 
Não deixem de comentar o que acharam! 

3 comentários:

  1. Oi Adriano
    Que honra poder ler o livro antes do lançamento. Isso mostra o maravilhoso trabalho seu e do blog.
    Gostei da proposta do livro. Todos já nos sentimos tristes e é preciso saber quando isso é sinal de depressão, como você bem pontuou. Parabéns por esta visão.
    As tarefas parecem ser interessantes mesmo, bem profundas e gerando uma série de reflexões sobre a vida e nós mesmos. Sua resenha me deixou muito interessada em conhecer este livro, embora eu me considere uma pessoa feliz. rs

    Beijinhos

    ResponderExcluir
  2. Oi Adriano
    Que honra poder ler o livro antes do lançamento. Isso mostra o maravilhoso trabalho seu e do blog.
    Gostei da proposta do livro. Todos já nos sentimos tristes e é preciso saber quando isso é sinal de depressão, como você bem pontuou. Parabéns por esta visão.
    As tarefas parecem ser interessantes mesmo, bem profundas e gerando uma série de reflexões sobre a vida e nós mesmos. Sua resenha me deixou muito interessada em conhecer este livro, embora eu me considere uma pessoa feliz. rs

    Beijinhos

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  3. Muito obrigado pela descrição. Agora sim vou comprar o livro.

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