[ENTREVISTA]: #2 - Eleonor Hertzog

Oi gente,

- Fiquei uns 3 dias sem postar nada por conta da escola, uma série de avaliações acabou tomando meu tempo, mas já estou de volta!! risos

E hoje, voltei com o pé direito! Trago a vocês mais uma entrevista muito legal, com a parceira do blog, Eleonor Hertzog! 

CONFIRAM:

GeraçãoLeitura.com: Eleonor, você cita na sua biografia que lê desde que conheceu os livros, você se lembra qual foi o primeiro livro que leu? Conte-nos um pouco sobre ele.

Eleonor Hertzog: Lembro vagamente de livros infantis, daqueles cheios de gravuras e letras enormes, mas creio que a pergunta se refere ao primeiro livro que realmente me marcou, não é? Como sou do tipo exagerado (as 800 páginas do Cisne que o digam!) é claro que o que me marcou não foi um livro isolado, mas um conjunto deles: O Sítio do Pica-Pau Amarelo, de Monteiro Lobato. Quer saber o que realmente é fantasia? Então conheça Lobato e bonecas de pano que falam, sabugos de milho sábios, reinos mágicos no fundo do ribeirão, anjos que caem do céu e muito, muito mais. Lobato foi um gênio, um visionário em sua época. O Sítio do Pica-Pau Amarelo foi, definitivamente, minha primeira grande paixão literária.

GeraçãoLeitura.com:Qual a maior travessura que você aprontou quando criança? E como você era na escola?

Eleonor Hertzog: Travessura: eu era comportada, ok? Não aprontava tantas assim.

Na escola: quatro-olhos CDF que sempre tirava as melhores notas da turma.

GeraçãoLeitura.com: Quais são as suas maiores saudades da infância e adolescência? Pode nos contar um pouco?

Eleonor Hertzog: Tenho 53 anos agora, ou seja, fui criança em outra época. Era tempo de brincar na rua até tarde, andar de bicicleta, voltar passeando de festas que terminavam de madrugada... Fui criança de pátio, com gatos, cachorros, escalada em árvores e brincadeiras de Tarzan com folhas de coqueiro. A TV era preto e branco (escândalo!!!), faltava luz com frequência e, pra ter sintonia, precisava ajustar a antena lá em cima do telhado. Da adolescência, lembro de muitos amigos, festas, e não tenho absolutamente saudades das espinhas!

GeraçãoLeitura.com: Se você pudesse mudar o final de algum livro. Qual livro seria esse? Por quê? E qual seria o novo final?

Eleonor Hertzog: Resposta fácil, direta e discutida várias vezes com a autora: Anjo Negro, da minha amiga Mallerey Cálgara. Sabe um livro que termina assim “pô, qual é, como é que pode?!”. Por que eu mudaria o final? Porque a Mallerey foi muito malvada naquele final. Qual final seria? Eu teria uma dúzia de opiniões sobre finais alternativos, mas ela não aceita nenhuma!!! É uma autora malvadona e cabeçuda!

GeraçãoLeitura.com: Qual seu livro favorito e seu autor favorito?

Eleonor Hertzog: Autores favoritos: Tolkien na fantasia, Isaac Asimov na ficção científica, Agatha Christie no mistério e nas estórias de pontas bem amarradas. Quais livros? Puxa. Pode responder “todos os livros dos autores acima”? Se não podia, azar. Já respondi...

GeraçãoLeitura.com: Qual a influência dos seus pais no que diz respeito ao incentivo, a leitura e escrita?

Eleonor Hertzog: Meu pai gostava muito de ler e foi ele quem me apresentou a todos esses autores acima, e a muitos mais. Na escrita, o principal incentivo foi de minhas irmãs, que foram minhas primeiras leitoras.

GeraçãoLeitura.com: Quanto tempo levou para terminar de escrever O Cisne? Foi um trabalho árduo? Alguma vez pensou em jogar tudo para cima e desistir?

Eleonor Hertzog: Vamos por partes! O Cisne é começo de uma estória bem maior; como livro isolado, tem cerca de 3 anos de “vida”. Trabalho árduo? Sim, foi. O Cisne foi escrito e reescrito umas 20 vezes, e isso não é força de expressão. Me tomou muito tempo e muito trabalho até chegar ao que é hoje. Desistir? Naaaaaão. Houve dias de menos entusiasmo, mas, em momento algum, pensei em desistir. Confio muito nos meus personagens!

GeraçãoLeitura.com: Qual foi a sensação de ter seu livro publicado? E quando percebeu que ele estava fazendo sucesso e que as pessoas acreditaram em seu trabalho?

Eleonor Hertzog: A sensação foi uma mistura maravilhosa de sonho e realização, seguida de um tremendo nervoso pelas opiniões que viriam! Quando percebi que as pessoas estavam gostando mesmo, puxa... Só sorrisos aqui!!!

GeraçãoLeitura.com: Como surgiu a ideia para escrever a série?

Eleonor Hertzog: Na verdade é uma estória só, grande, que se tornou série por não caber tudo num único livro...

GeraçãoLeitura.com: O que a continuação de O Cisne nos reserva?

Eleonor Hertzog: Linhagens reserva muito mais ação e fantasia do que o Cisne!

*Um pingue-pongue agora. Eu falo uma palavra e você me diz outra (a primeira que vier na cabeça):

• Uma cor? azul
• Um animal? gatoS!!!
• Um lugar? minha casa
• Uma pessoa especial? família (toda)
• Uma meta? ver as pessoas se tornando fãs o que escrevo.
• Deus é? AMOR!!

- Eleonor, gostaria de agradecer por ter colaborado com a entrevista. Cada dia que passa, fico mais ansioso para ler O Cisne. 

Bom, espero que tenham gostado! E até, a próxima!!