Oi gente, tudo bom com vocês?!
Resolvi resenhar o último livro que li para atividades escolares. Em estudo da literatura brasileira, mais precisamente o Modernismo, deparei-me com a imposição a fim avaliativo da leitura de Vidas Secas, de Graciliano Ramos.
Resolvi resenhar o último livro que li para atividades escolares. Em estudo da literatura brasileira, mais precisamente o Modernismo, deparei-me com a imposição a fim avaliativo da leitura de Vidas Secas, de Graciliano Ramos.
Então, acabei decidindo dividir
minhas considerações sobre o livro aqui com vocês, uma vez que se trata de um
clássico brasileiro e altamente cobrado em vestibulares, ou seja, se assim como
eu, você é um vestibulando vale a pena fazer a leitura de Vidas Secas.
O livro escrito na década de 30
nos apresenta uma família de retirantes nordestinos que buscam melhores condições
de vida, em tempos de seca no nordeste. A família é composta por Fabiano - um
caipira ignorante e bruto. Sinhá Vitória, uma mulher forte, os filhos: O Menino
Mais Velho e o Menino Mais Novo (a falta de nomes para os filhos, retratam as
mazelas sociais) e a cachorra Baleia – sem dúvidas, a mais inteligente
personagem da obra.
A narrativa começa com a
família de sertanejos perseguidos pela seca, vagando desterrados e famintos
pela caatinga até apontarem numa fazenda abandonada, logo fincam residência e
Fabiano se emprega até a chegada da próxima seca, quando de novo serão
obrigados a bater em retirada.
O livro é bem parado, nada de
exagerado ou surpreendente acontece. A narrativa foca-se na necessidade de
decifrar o mistério dos códigos, dominar o universo de signos e compreender o
mundo e os porquês do destino. Graciliano escolhe narrar a estória de forma a “adivinhar
o que se passa na alma”. Até a cachorra
pensa e age, de forma mais sábia que os humanos da narrativa.
O livro mostra uma família sem
ambições, vivendo e se contentando com a rusticidade. A única ambição da
personagem de Sinhá Vitória, é uma cama de couro e sucupira, igual a de seu
Tomás da bolandeira. A falta de diálogos caracteriza o homem como resultado do
meio, ou seja, eles se portam como animais e animais não falam, apenas grunhem.
Por fim, percebe-se que apesar
de Fabiano se eleger como um bruto, animal ou escravo e Sinhá Vitória
ambicionando uma cama, eles são acima de tudo FORTES, pois superam as
dificuldades da seca e da falta de água, com maestria.
Recomendo a leitura. Não sou
muito adepto da leitura dos clássicos, no entanto avalio o livro com 4
estrelas!
Espero que tenham gostado e a
resenha tenha servido de ajuda para quem estiver se preparando para
vestibulares ou o tão temido ENEM..
Abraços,
Adriano Gutemberg
Concordo Dri o povo nordestino são todos fortes nasci aqui em sampa, mas morei no Piauí por 15 anos de minha vida e amava. Eles são hospitaleiros apesar das dificuldades que enfrentam, algumas pessoa as que moram mais no interior são um pouco rústicas, mas com belíssimas histórias a contar... meu vô por exemplo é descendente de português, mas a maioria de seus parentes vem do lado de minha vó que são indigenas... imagine essa mistura.... quando eu era mais nova toda semana ia um parente na minha casa e eu adorava as histórias... Esse livro eu li quando terminada o ensino médio me fez ter boas lembranças... xero!!!
ResponderExcluirhttp://minhasescriturasdih.blogspot.com.br/
Eu ainda não li Vidas Secas, não por ser um clássico, mas já livro sobre retirante, é interessante, mas é meio parado, não é uma leitura emociante... Mas quero muito ler, pelo vestibular, e quem sabe não me surpreendo né...
ResponderExcluirVixi, só de você falar: "o último livro que li para atividades escolares" já estava morrendo de sono. Detesto esses livros que as escolas passam os únicos que li foram Senhora e os Karas, eu amei os dois, por mais que Senhora tenha me chateado um pouco pelo romance ter ido tão lento e com apenas um beijo se não me engano.
ResponderExcluirMesmo eu não gostando de livros escolares, eu lhe dou os parabéns por você ter saco para ler auhsuahsaus
Concordo Poison,
ExcluirSempre leio os resumos desses livros ;)
Beijinhos
Eu até tentei ler esse livro, mas eu não consegui. Livros parados tiram a minha atenção e não seguram na leitura, me dão e talz... mas... gostei da sua resenha. Não sei se tentaria ler de novo. Mas nunca se sabe né!? Haushuaha. Abraços!!
ResponderExcluirhttp://devoradoresde-livros.blogspot.com
Já li Vidas Secas, e é bem chatinho.
ResponderExcluirMas, a sua resenha está linda meu bem.
Beijinhos e boa sorte nas leituras escolares!
Livro forte e super impotante. Amei, Abraços
ResponderExcluirOlá!
ResponderExcluirConcordo que é um clássico, mas não gostei do livro, sua resenha está boa, mas não me atraiu a leitura!
Beijinhos
As Leituras da Mila
Também não sou muito de ler clássicos, mas fazer o que né? É o mais cai em vestibular e afins. hahahaha sua resenha estava linda, Addis.
ResponderExcluirAbraços,
Gus.
Não leio muitos livros nacionais classicos e Vidas Secas deve ser meio chato e parado mas deve valer a pena ler aprender um pouco mais sobre nossa cutura.
ResponderExcluirEu estou com esse livro aqui em casa, mas nada de ler ele, pois eu não curto muito esses clássicos, é claro que teve alguns que eu gostei né, mas teve outros que gente nem te conto, mas quem sabe eu venha a ler o livro né.
ResponderExcluirBeijos
Conteudo é tudo, não é? Eu mesmo não gosto muito de clássicos, mas tem alguns que são necessários e trazem muito de nossa cultura.
ResponderExcluirGostei muito da analise e ajudou muito sim!
Parabéns
Li esse livro quando ainda estava no colégio e era um dos livros cuja temática caia na prova. Quer queira ou não, a gente era obrigada a ler. Mas não desgostei do livro. Por ser um clássico da literatura brasileira, o livro ficou entre os meus preferidos por muito tempo. Só depois é que fui mudando de literatura. Gostei muito da resenha.
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