Como estão?! : )
Como algumas pessoas mostraram vontade em ler a resenha de São Bernardo, que eu havia questionado em outra publicação, aqui está ela!
Resolvi publicá-la, porque a estória é bem escrita, interessante e que é um dos maiores clássicos da Literatura Brasileira!
GeraçãoLeitura.com também é cultura!! ( :
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São Bernardo narra a vida e ascensão social de Paulo Honório, que foi guia de cego na infância e tornou-se um latifundiário de Alagoas. Depois de alcançar seu objetivo, ele se propõe a escrever um livro, procurando uma justificativa para o desmoronamento da sua vida, do seu fracassado casamento e da distância que separa ele e seu filho.
A confissão do narrador faz com que percebamos que para alcançar sua ascensão ele destrói seu caráter e perde a sua humanidade, tornando-se áspero, mesquinho e rude, fruto da corrente científica do Determinismo.
"Princípio segundo o qual tudo no universo, até mesmo a vontade humana, está submetido a leis necessárias e imutáveis, de tal forma que o comportamento humano está totalmente predeterminado pela natureza, e o sentimento de liberdade não passa de uma ilusão subjetiva". Fonte: Infoescola.
Paulo Honório é o típico capitalista, fazendeiro, ambicioso e que faz tudo para conseguir o que deseja. Ele representa uma força que transcende limites e em função da qual vive: o sentimento de propriedade. Já as pessoas que o rodeiam são apenas frágeis, distantes e nada mais do que objetos, peças que devem estar a disposição do narrador.
Paulo Honório é muito esperto, isso é inquestionável. Ele molda as relações, os negócios e o diálogo de modo a favorecê-lo sempre, ou seja, ele não aceita as derrotas facilmente.
O próximo lhe interessa na medida em que está ligado aos seus negócios e interesses. Até as pessoas a quem desenvolve gratidão e amor são taxadas como objetos e suas relações são quantificadas.
Segundo alguns críticos, São Bernardo nos mostra como a escrita de Graciliano é enxuta, curta, direta e bruta. Essa característica é adotada pelo narrador quando se amesquinha até nas palavras que usa:
"É o processo que adoto: extraio dos acontecimentos algumas parcelas; o resto é bagaço."
De modo geral, a leitura de São Bernardo é monótona por se tratar de uma confissão, porém nos faz pensar e repensar nossas atitudes em relação ao amor versus dinheiro.
Gostei demais da leitura desse livro e recomendo para aqueles que gostaram de Dom Casmurro (eles são parecidos no modo de contar a estória)!
Abraços,
Adriano! ( :
Eu ainda não li esse clássico. Gosto bastante de saber como era as escritas e metodos usados pelos escritores do passado. Do autor Graciliano, eu só li Vidas Secas e posso dizer que gostei muito. Cheguei a derramar lágrimas em certos momentos e me senti um idiota por achar os meus problemas graves, mas sendo fúteis comparados ao da família miserável narrada.
ResponderExcluirA escrita do Graciliano é muito boa. Pelo menos em comparação com as de outros escritores clássicos do Brasil. Desconhecia a existência desse livro dele. Achava que ele só tinha escrito Vidas Secas. Mas agora tenho mais um livro para saborear a escrita do autor. Rsrsrrs...
O enredo me chamou muita a atenção. Foram praticamente nulo os personagens que indentifiquei o Determinismo neles. Creio que vou gostar bastante do enredo de São Bernardo.
Parabéns pela escrita Adriano. Vc escreve muito bem. Suas resenhas são muito boas e nos faz querer ler todos os livros que vc indica. Abraços e sucesso ao blog :)
http://peregrinodanoite.blogspot.com.br
Bom o que posso dizer é que não sou muito fã de clássicos e que só os li na época da escola, mas um livro que me prendeu e que até hoje não me esqueci e sempre que dá eu leio de novo foi a Moreninha, esse clássico se transfigurou em minha alma... Bom mais falando de sua excelente resenha, você soube colocar os pontos mais interessantes desse livro no sentido de que Paulo é super esperto mesmo e super controlador... Dri... eu sei que você quer ser médico, mas querido vc leva super jeito para comentarista e crítico de livros... Pronto Falei... rsrsrs xero!!!
ResponderExcluirhttp://minhasescriturasdih.blogspot.com.br/
Aaah eu achei que seria um livrinho chato, mas já q é parecido com D. Casmurro acho que irei amar *-*
ResponderExcluirMinha professora tbm disse isso, Graciliano tem uma narrativa bem curta e grossa, direto ao ponto.
Gostei dos possiveis pontos de reflexão: até onde o ser humano iria pelo poder?
Ótima resenha!
Super Abraço, Victor Rosa
encantosparalelos.blogspot.com.br
Fico feliz por você ter decidido publicar esta resenha. Como o Victor aqui em cima, pensei que seria um livro chato.
ResponderExcluirAbraço,
www.livroserabiscos
Não sabia desse livro, sério.
ResponderExcluirE na verdade fico muito feliz pela sua resenha, é muito bacana ler e conhecer os mais diversos assuntos. Mas não sei se realmente o leria, não com o tanto de leituras que tenho pela frente, mas acho que um dia, eu ficaria interessada =D
Nunca ouvi falar neste livro, até porque quase nunca leio livros brasileiros :P O que é uma pena :(
ResponderExcluirhttp://thesagasofworld.blogspot.com.br/
Esses clássicos não me chamam a atenção, me lembro do tempo de escola em que era obrigada a ler esses clássicos e eu nunca conseguia entender praticamente nada. Ma como tu disse o livro é interessante para pensarmos na questão de tudo ser visto como um objeto e principalmente pensar na questão: o que eu seria capaz de fazer pelo poder?
ResponderExcluirBeijão
OI Adriano
ResponderExcluirNão tenho vontade de ler esse livro não, mas a sua resenha ta impecavel!
E tomara que me ajude um pouco na UESB (vestibular amanha)
Oi Adriano,
ResponderExcluirGostei demais do que você disse sobre o livro! Parece ser incrivel e eu fiquei louco de vontade de ler!
O Graciliano é um craque da literatura brasileira!
Parabens pela resenha!
Abraço
Oi Dri,
ResponderExcluirTudo bem que esse é um classico da nossa literatura, porem eu nao fiquei muito interessada em ler esse livro.
Achei ele monotono, gosto mais de romances e coisas a fins!
Sua resenha ta excelente, mais o livro nao mim agradou!
Beijinhos
Esse é outro livro que li no colégio. Tinha horário dedicado a leituras na biblioteca e esse livro foi um dos que li nessa aula. Não foi um dos mais queridos mas, foi bom ler. Literatura brasileira precisa ser lida. Gostei da resenha.
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