[CURIOSIDADES]: 15 fatos incríveis sobre O Pequeno Príncipe

Olá, pessoal,
Tudo bem?! Espero que sim! :)
O post de hoje é sobre um livro que eu leio constantemente e amo: O Pequeno Príncipe.
O mero mencionar a obra-prima de Antoine de Saint-Exupéry enseja questões interessantíssimas que permeiam seu perspicaz enredo. Não é por menos. Esta é a terceira obra literária mais traduzida em todo o mundo – sendo A Bíblia Sagrada a primeira e a obra O Peregrino, a segunda. Ademais, a obra em epígrafe foi traduzida para mais de 250 idiomas e dialetos, vendendo mais de 140 milhões de cópias ao redor do mundo.
Desde sua primeira publicação, no ano de 1943, a história do principezinho fascinou leitores de todas as faixas etárias e, por conseguinte, conquistou uma renomada posição em âmbito literário. Por isso, criou-se uma lista com as 15 curiosidades mais incríveis sobre o livro. 
O texto original está disponível em: Orelha de Livro.
Boa leitura!
VIDA DO AUTOR
#1. Antoine de Saint-Exupéry, assim como o narrador de O Pequeno Príncipe, foi piloto de avião. A bem da verdade, o autor prestou serviço militar para a França – seu país de origem – no início da Segunda Guerra Mundial. 
#2. O autor já chegou a fazer alguns pousos no Brasil entre 1928 e 1930. Latécoère – uma empresa francesa para a qual Saint-Exupéry trabalhava – tinha uma base de abastecimento na cidade de Florianópolis, em Santa Catarina. Por lá, o autor ficou conhecido como “Zeperri”. Posteriormente, em sua obra Voo Noturno, o autor cita a cidade de Florianópolis. Atualmente, uma pousada leva o nome abrasileirado do autor: a Pousada Zeperri, localizada na Praia do Campeche – Florianópolis.
#3. No dia 30 de Dezembro de 1935, Saint-Exupéry e o copiloto André Prévot voavam por cima do Deserto do Saara. Na verdade, eles estavam prestes a quebrar o recorde de velocidade numa corrida aérea da qual faziam parte. Por volta das 02:45 da manhã, um imprevisto ocorreu. Por infortúnio, sua aeronave (uma Caudron C-630 Simoun) caiu. Eles milagrosamente sobreviveram. Tendo de lidar com o intenso calor do deserto, os aviadores ficaram desidratados; viram miragens e tiveram alucinações. No quarto dia, um Beduíno (integrante de grupos árabes que habitam o deserto) os encontrou. Deu-lhes o devido tratamento de reidratação e salvou-lhes a vida.
Daí pode-se entender o porquê de o principezinho ter caído exatamente no Deserto Do Saara.
#4.  Todas as aquarelas que aparecem em O Pequeno Príncipe foram pintadas pelo próprio autor. Ele estudara, em sua juventude, arquitetura, mas não considerava-se um artista. De modo similar, o narrador do livro alega que:
“As pessoas grandes aconselharam-me deixar de lado os desenhos de jibóias abertas ou fechadas, e dedicar-me de preferência à geografia, à história, ao cálculo, à gramática.”. (Capítulo I)
A OBRA  
#5. É o livro mais lido da língua francesa; considerado, na França, como o melhor livro do século XX. 
#6. A despeito da forte relação entre O Pequeno Príncipe e o idioma francês, o livro teve sua primeira publicação nos Estados Unidos, em 1943. Foram lançadas, nessa ocasião, tanto a versão em inglês quanto a em francês. 
#7. A obra foi escrita durante um exílio de Saint-Exupéry nos EUA. Em tal contexto, o autor tentava convencê-los a entrar na Segunda Guerra Mundial contra a Alemanha Nazista.  
INSPIRAÇÕES PARA PERSONAGENS     
#8. É provável que a sábia raposa de O Pequeno Príncipe tenha nascido duma experiência real. Em 1928, no norte do Deserto do Saara, enquanto servia o exército francês, Saint-Exupéry encontrou um Feneco – mais conhecido como raposa-do-deserto. O autor chegou a criá-la durante sua estadia local. Ainda neste âmbito, acredita-se que as falas da raposinha muito tem a ver com uma antiga colega de Antoine – Silvia Hamilton Reinhardt, da cidade de Nova Iorque. A famosa frase “Só se vê bem com o coração.” muito provavelmente foi dita por ela. 
#9. A rosa do principezinho, por sua vez, foi inspirada em Consuelo de Saint-Exupéry: a esposa de Antoine. Ela nasceu em El Salvador – um país conhecido como “A Terra dos Vulcões”, por abrigar muitos destes. Daí pode-se inferir de onde veio a ideia para o pequeno lar do principezinho: o asteroide B-612. 
#10. O perigo que as árvores baobás representavam para o lar do principezinho também está relacionado com a realidade. O tal perigo nada mais é senão o que o Nazismo representava para Saint-Exupéry.
#11. A aparência do pequeno príncipe pode ter ligação com a própria aparência de Antoine Saint-Exupéry quando jovem. Isso porque, nessa época, seus amigos e familiares costumavam chamá-lo de Roi-Soleil (Rei do Sol) devido a seus cabelos – até então loiros e encaracolados.

 FILOSOFIA 
#12. A despeito das características que aproximam a obra da Literatura Infantil (o intercolutor são as crianças; há uma porção de aquarelas ao longo do livro; os parágrafos são curtos e o vocabulário, bastante acessível), O Pequeno Príncipe pode também ser considerado literatura filosófica.
#13. O contato direto com a Segunda Guerra Mundial suscitou experiências e ponderações que, a posteriori, foram claramente evidenciadas em sua obra-prima.
#14. O Pequeno Príncipe pode ser considerado um apanhado de parábolas existencialistas. Finda a observação da obra, há de se observar que quase todos os capítulos – pequenos fragmentos da viagem do principezinho – abordam críticas à sociedade do entre-guerras. O autor faz uso, inclusive, de dualidades como vida/morte, amigo/inimigo e sociedade/indivíduo para solidificar as questões que traz à tona.
#15. Durante sua viagem interplanetária, o principezinho tenta “[...]procurar uma ocupação e se instruir”. Mesmo sabendo que tal processo seria subjetivo, ele entra em contato e dialoga com habitantes de outros planetóides. De maneira similar, o existencialista Karl Jaspers alega que é necessário que o homem descubra sua “verdade” por meio de seus próprios esforços. Não obstante, ressalva que essa busca pela verdade há de ser realizada com todos os “companheiros de pensamento”.
Por fim, vale salientar que, de modo geral, a relação existencialismo/crítica social ganha destaque ao passo que o autor vai evidenciando as ações subjetivas das “pessoas grandes”. 
Confira os trechos que isso demonstram: 
“E eu corro o risco de ficar como as pessoas grandes, que só se interessam por números.”

capítulo IV
“Devia tê-la julgado pelos atos, não pelas palavras. [...] Mas eu era jovem demais para saber amá-la.”.   capítulo VIII
O planeta do bêbado

“Bebo para esquecer que tenho vergonha de beber”.
capítulo XII
“É útil para os meus vulcões, é útil para a minha flor que eu os possua. Mas tu não és útil para as estrelas…”.

capítulo XIII
 “– Onde estão os homens? A gente está um pouco sozinho no deserto.”

“– Entre os homens também.”.
capítulo XVII
“– Os homens? [...]não se pode nunca saber onde se encontram. O vento os leva. Eles não têm raízes. Eles não gostam de raízes.”.

capítulo XVIII
O principezinho e a raposa.

“– A gente só conhece bem as coisas que cativou. Os homens não têm mais tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos.”
capítulo XXI
Espero que tenham gostado :)
Até breve!

10 comentários:

  1. Oi! Adoro o livro, e já assisti duas versões em filme. A obra encanta a todos!
    Parabéns pelo post, com certeza é dos melhores livros e é ótimo saber mais sobre a obra e o autor
    abç

    wesaysomething.blogspot.com

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  2. Olá.
    Adoro o livro, um dos preferidos e acho que mais lidos também ^^
    Quanta curiosidade hein haha, que orgulho saber que já esteve no Brasil... Tão poucas páginas, mas que significam muitas coisas e tem mais sentidos ainda...

    Adorei o post Dri e desculpe mesmo o sumiço, vida pessoa sendo organizada primeiro rs.
    Beijos!

    De tudo um pouco da Thá

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  3. Lembro da primeira vez que li o Pequena Príncipe. Não... Pera, foi em aúdio. Lembro de ter ouvido algo dele quando era pequeno, depois li o livro e achei tão genial quanto na primeira vez. Não sabia a mairoia disso tudo, kkk É mesmo incrível, uma história que deve durar por muito tempo ainda.

    ||TERRA DE FAGULHAS

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  4. Amo esse livro! Meu exemplar tem 23 anos e sempre que o momento requer recorro-me a ele para uma reflexão, citação, ou mesmo o simples deleite de uma boa companhia, ele é aquele livro que eu tenho em minha cabeceira. Foi o primeiro livro que li, um capitulo por dia, para minha filha quando ela tinha 3 anos, sempre parando para responder seus questionamentos curiosos sobre a história do Principezinho. Creio que tenha sido um bom ato, pois assim que se alfabetizou ele o leu sozinha e teceu lindos comentários. Enfim creio que a leitura deste livro seja um presente para a vida...
    Parabéns, Adriano pela feliz ideia deste post! Muito interessante!!!

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  5. Muito interessante a postagem, não sabia desses fatos. Parabens!

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  6. Eu nunca li o Pequeno Príncipe... Mas tenho muita vontade de ler.
    Acho tão lindo, e todo mundo fala tão bem do livro.
    Não sei pq fico adiando rs
    Eu amei saber esses 15 fatos, e adorei as citações... Fiquei com mais vontade ainda de ler.
    Um Beijo,
    aculpaedosleitores.blogspot.com.br

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  7. Eu li o pequeno príncipe apenas pelo fato de que minha tia tinha dito que todo mundo precisava ler, porque havia muito ensinamento naquele livro... Bem, ele pode sim ter um ensinamento, mas achei chato pra caramba, ainda bem que ele era pequeno.

    Blog: http://worldbehindmywall.fanzoom.net/
    Twitter: https://twitter.com/Blog_WBMW

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  8. Também AMO O Pequeno Príncipe e AMEI esse post! Coisa mais linda! Faz bastante tempo que quero ler de novo para fazer um post decente lá no Clube! Acho que não passa do mês de abril!

    Beijos
    Débora - Clube das 6
    http://www.clubedas6.com.br

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  9. Sou uma grande apaixonada e adoradora da obra, e amei o seu post.
    Beijos
    aculpaedosleitores.blogspot.com.br

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  10. Amo o Pequeno Principe desde que você me indicou e já quero muito reler!
    Adorei saber desses 15 fatos sobre ele, Adriano.

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