Olá, pessoal!
Tudo bem?! Espero que sim.
SKOOB - Grupo Editorial Record |
O Último Filho és de fato, uma obra-prima da literatura policial contemporânea!
O livro nos presenteia com um thriller cativante, rápido e ágil, cuja maior peculiaridade é a engenhosidade do autor na composição da trama e sua escrita magistral.
Essa obra acompanha a devastação da família Merrimon, após o desaparecimento de Alyssa, uma garota de apenas 12 anos. Com seu sumiço e provável sequestro, assassinato e etc, vemos como todos são abalados. Seu pai, não aguenta a culpa e tudo leva a crer que abandonou os cacos do que sobrou de uma família; sua mãe, se desespera e se torna uma viciada e seu irmão gêmeo, Johnny é o único que ainda não desistiu de encontrá-la e por isso, amadurece rápido demais, se torna um adulto precoce que tem de agir com o peso do mundo sobre os ombros e a responsabilidade de segurar uma família que desmoronou.
Mesmo após um ano do desaparecimento de Alyssa, Johnny é o único que persiste em sua busca incessante e que realmente acredita ser possível encontrar sua irmã ainda com vida. Nem a polícia se mostra tão eficiente, uma vez que a investigação caminhou para um beco sem saída, no qual não há pistas, poucas evidências e uma pergunta sem resposta: onde está Alyssa Merrimon?
Nesse ambiente desolador, no qual impera a falta de respostas, é que Johnny se depara com uma situação que parece trazer um fio de esperança. Um ciclista foi gravemente atropelado e antes de morrer fez a seguinte confissão:
Johnny é uma criança ferida que em seus 13 anos, deve conviver com a dor tão latente e portar de uma maturidade que ele ainda não tinha. Ele se isola, se torna inconsequente, rebelde e perde a inocência da infância. Eu me indignei em várias partes, porque de um lado temos uma criança que não desistiu e de outro lado, temos uma mãe que fugiu da realidade através das drogas e de outro, um pai que não conseguiu lidar com a culpa e abandonou a família. Quando Johnny mais precisou dos pais, eles não estavam lá para protegê-lo.
A investigação é liderada por Clide Hunt, um detetive envolvido emocionalmente no caso, que não se conforma por não ter encontrado Alyssa. Ele havia feito uma promessa de que traria a garota para casa, mas não a cumpriu e essa dor o consome em seu trabalho, fazendo com que ele tome decisões precipitadas e o consome em ambiente familiar, resultando no divórcio e péssimo relacionamento com o filho. A forma como ele prioriza a resolução dessa investigação e protege o que sobrou dos Merrimon é enobrecedor, porém em vários momentos eu me entristeci quando ele não foi um pai para o filho.
Perceberam o quanto me envolvi na atmosfera de O Último Filho? Pois é, eu fui cativado por todos os personagens e seus dramas internos. Sofri com eles, me indignei, me frustrei com falta de respostas. O modo como o John Hart descreve os fantasmas e batalhas particulares me aproximou dos dilemas vivenciados e por isso, as emoções se tornaram palpáveis e o drama permeou toda a narrativa, tornando o livro tão peculiar e misterioso.
Eu fui rompendo as páginas sem notar o quanto avançava e cada cena me conduzia para um novo patamar da história, que vai evoluindo e aguçando a curiosidade do leitor. Este é um livro digno e merecedor de muitos prêmios.
Encontramos uma investigação, encontramos um mistério, encontramos um thriller, mas em suma teremos um drama que desestrutura o leitor e o fisga pela capacidade narrativa do autor, que não cansa, mas fascina.
Transpor as barreiras das cem últimas páginas foi uma tarefa muito fácil. Por vezes, me flagrei pensando como aquelas revelações afetariam o desenvolvimento da trama e essas, afetaram todos os personagens. Por conta disso, o livro trilha um caminho imprevisível e arrebatador. Descobrir tudo que houve um ano atrás e suas implicações, me deixou divagando como o autor conectou todos os fatos. Além de um desfecho inesquecível, o mérito do autor se deve mais uma vez a sua escrita e a transposição de sentimentos no papel.
Sem dúvidas, esta é uma daquelas obras memoráveis que se findam, mas não acabam, porque continuamos a pensar sobre o enredo. A destreza do autor em concluir sua trama, presenteia o leitor com a alegria da resposta, a tristeza do inevitável e a força necessária para seguir em frente. A superação e a crença de que será possível viver e encontrar a beleza na vida e na família deixou meus olhos marejados. Este é um livro que não adianta contar o enredo, a escrita do autor confere um diferencial imenso a obra.
Uma escrita ímpar, um enredo fascinante, um drama peculiar e um desfecho poético, coerente e surpreendente com tudo que foi proposto.
Leitura INESQUECÍVEL! Recomendado para todos e sem exceções. Leiam!
Mesmo após um ano do desaparecimento de Alyssa, Johnny é o único que persiste em sua busca incessante e que realmente acredita ser possível encontrar sua irmã ainda com vida. Nem a polícia se mostra tão eficiente, uma vez que a investigação caminhou para um beco sem saída, no qual não há pistas, poucas evidências e uma pergunta sem resposta: onde está Alyssa Merrimon?
Nesse ambiente desolador, no qual impera a falta de respostas, é que Johnny se depara com uma situação que parece trazer um fio de esperança. Um ciclista foi gravemente atropelado e antes de morrer fez a seguinte confissão:
"Eu a encontrei. A garota raptada. Eu a encontrei..." (p.63)Porém, teria sido esse atropelamento intencional ou foi um acidente e uma infeliz ironia do destino? Se o clima angustiante já não fosse intenso o bastante, no mesmo dia que o ciclista foi atropelado, houve outro rapto de uma garota. E surge as dúvidas: ele estava falando de Alyssa ou da nova garota raptada? Johnny é o único a acreditar que ele falava da irmã e se atém verdadeiramente, numa investigação privada com poucos recursos e muito perigo.
Johnny e Alyssa |
A investigação é liderada por Clide Hunt, um detetive envolvido emocionalmente no caso, que não se conforma por não ter encontrado Alyssa. Ele havia feito uma promessa de que traria a garota para casa, mas não a cumpriu e essa dor o consome em seu trabalho, fazendo com que ele tome decisões precipitadas e o consome em ambiente familiar, resultando no divórcio e péssimo relacionamento com o filho. A forma como ele prioriza a resolução dessa investigação e protege o que sobrou dos Merrimon é enobrecedor, porém em vários momentos eu me entristeci quando ele não foi um pai para o filho.
Perceberam o quanto me envolvi na atmosfera de O Último Filho? Pois é, eu fui cativado por todos os personagens e seus dramas internos. Sofri com eles, me indignei, me frustrei com falta de respostas. O modo como o John Hart descreve os fantasmas e batalhas particulares me aproximou dos dilemas vivenciados e por isso, as emoções se tornaram palpáveis e o drama permeou toda a narrativa, tornando o livro tão peculiar e misterioso.
Eu fui rompendo as páginas sem notar o quanto avançava e cada cena me conduzia para um novo patamar da história, que vai evoluindo e aguçando a curiosidade do leitor. Este é um livro digno e merecedor de muitos prêmios.
Encontramos uma investigação, encontramos um mistério, encontramos um thriller, mas em suma teremos um drama que desestrutura o leitor e o fisga pela capacidade narrativa do autor, que não cansa, mas fascina.
Transpor as barreiras das cem últimas páginas foi uma tarefa muito fácil. Por vezes, me flagrei pensando como aquelas revelações afetariam o desenvolvimento da trama e essas, afetaram todos os personagens. Por conta disso, o livro trilha um caminho imprevisível e arrebatador. Descobrir tudo que houve um ano atrás e suas implicações, me deixou divagando como o autor conectou todos os fatos. Além de um desfecho inesquecível, o mérito do autor se deve mais uma vez a sua escrita e a transposição de sentimentos no papel.
Sem dúvidas, esta é uma daquelas obras memoráveis que se findam, mas não acabam, porque continuamos a pensar sobre o enredo. A destreza do autor em concluir sua trama, presenteia o leitor com a alegria da resposta, a tristeza do inevitável e a força necessária para seguir em frente. A superação e a crença de que será possível viver e encontrar a beleza na vida e na família deixou meus olhos marejados. Este é um livro que não adianta contar o enredo, a escrita do autor confere um diferencial imenso a obra.
Uma escrita ímpar, um enredo fascinante, um drama peculiar e um desfecho poético, coerente e surpreendente com tudo que foi proposto.
Leitura INESQUECÍVEL! Recomendado para todos e sem exceções. Leiam!
AVALIAÇÃO GERAL:
Espero que tenham gostado do livro e não deixem de comentar o que acharam!
Oi, Dri!
ResponderExcluirQue resenha UAU!
Estou fascinada, fiquei com vontade de me sentir tão envolvida como você ficou.
Adoro livros com mistério, investigações, que me surpreende e me arrebata! Então sim, fiquei louca pelo "O último filho", e bem, esse título é um tanto intrigante, não é mesmo? Estou me questionando sobre Alyssa, o que aconteceu para ela ter sido raptada, será que Johnny conseguirá encontrar sua irmã gêmea? Perguntas, perguntas e mais perguntas.... E não faço ideia de como o mistério foi desvendado....
P.s: Vou fazer uma pequena pressão mais tarde no face para você me contar mais detalhes u.u
Adorei, como sempre! rs
Beijos!
Vi que você adora tramas policiais, né Adri? :)
ResponderExcluirVocê falou com tanta paixão desse que eu (que não leio um romance policial a muito tempo) fiquei morrendo de vontade! Vou procurá-lo com certeza!
whoosthatgirrl.blogspot.com
Adriano pela resenha percebemos o quanto o quanto as emoções, conflitos do livro e dos personagens chegaram até você, adoro livros que nos envolvem dessa maneira , uma pena o pai muitas vezes não estar presente para o filho que teve que amadurecer tão rápido. Fiquei muito curiosa com o desfecho dessa história. Não vejo a hora de ler. Parabéns pela linda resenha . abraços
ResponderExcluirJoyce
www.livrosencantos.com
Oi, Adriano, tudo bem?
ResponderExcluirAdoro essas tramas intrincadas e cheias de mistérios! Mas, morro de medo dessas emoções fortes que o livro parece passar. Lá em cima você já me chamou atenção com o "literatura policial contemporânea", e meu gênero literário favorito é romance policial *-*
Maaaaaaas, mudando de assunto. EU LI MENTIROSOS. E graças a Deus não aceitei teu spoiler aquele dia. Nossa, que livro fantástico!!! Juro que eu ia te falar pelo face ontem, mas já era muito tarde quando terminei de ler (e eu tava morrendo de medo de levantar da cama KKKK). NOSSA NOSSA NOSSA. Eu não tinha imaginado aquilo. O final me deixou super surpresa! O final foi assustador e fofo ao mesmo tempo, não sei explicar. Não to falando coisa com coisa né. Mas, tu entendeu que eu AMEI o livro?
Supeeeer beijos <3
http://livros-cores.blogspot.com.br/
Oi Adriano
ResponderExcluiradorei sua resenha, apesar de nao gostar desse genero literario.
esse livro parece ser emocionante, dramatico e com cenas fortes rs
mais quem sabe eu nao mude de ideia e leia para tirar minhas verdadeiras conclusoes nao é?
um abraço!
Oooi,
ResponderExcluirEu não tinha visto esse livro ainda. Eu adoro esse genero e simplesmente amei sua resenha que não vou nem comentar que arrasa como sempre.
Acho que adoraria ler, seus elogios me arrepiaram e só me motivaram mais e mais para ler.
Gostei de saber sobre a escrita do autor que nãoconhecia ainda.
Parabéns pela resenha querido!
Beijinhos,
www.entrechocolatesemusicas.com.br
Eu aaamo livros com esse tema. Sempre quando leio, eu me entrego e esqueço da vida, rsrsrs
ResponderExcluirNunca tinha ouvido falar nesse livro e fiquei com vontade de ler depois da resenha.
Abraços.
Likelivros.blogspot.com
Oi Adriano,
ResponderExcluiradorei a sua resenha, mas não gosto mt desse gênero. o livro parece ser emocionate, espero tirar minhas próprias conclusões em breve
bjs
DRI SEU LINDJO!
ResponderExcluirMais uma vez você vai me fazer adicionar OUTRO livro na lista de desejados, né não?! Tô pegando um gosto muito forte por Thrilles (nunca sei como escreve x_x) e esse parece bom demais! Fiquei imaginando o drama dos personagens após o desaparecimento de Alyssa, como seu irmão se envolveu no caso, o ciclista que morreu e acabou dando uma pseudo-dica... Enfim, tudo mesmo. E tenho certeza de que o sequestrador era quem menos esperavam >< é sempre assim! Vou tentar adquirir o livro o mais rápido possível (você sabe que agora é sem zueira, kkk).
Beijinhos, meu amigo secreto ♥
UAU! Nao conhecia o livro, mas ja ta na lista de desejados... A temática da investigação é diferente, os personagens possuem conflitos super interessantes, e ainda esse ciclista enigmático, com uma mensagem pela metade... Ai Jesus, preciso saber mais! Eu sou do tipo que também se envolve na atmosfera, nos personagens, ja me imagino revoltada com os pais do menino, e com vontade de abraçá-lo! Preciso saber o final dessa historia hahaha! Goste muito da sua resenha!
ResponderExcluirOi Adriano, tudo bem? Eu vi este livro no catálogo da Record, mas nem liguei. Agora fiquei triste por não ter solicitado, porque adoro um bom thriller-policial, principalmente em tentar desvendar a investigação da polícia. Esse extinto se deve ao fato que assisto muita série policial e acabo criando essa mania de quando ler algo policial, rapidamente quero saber todas as pistas, tentar encontrar o culpado. Enfim, adorei sua resenha.
ResponderExcluirBeijos,
Leitora Sempre
Oi Adriano.
ResponderExcluirSão essa histórias que continuam conosco mesmo ao término de um livro que me encanta, gosto disso, e é o que sempre procuro nos livros que leio....mas raramente encontro.
Eu não tinha dado muita atenção a esse livro por ser um thriller, mas lendo sua resenha, percebi que estou me privando de viver altas emoções, e tentar desvendar o mistério do sumiço de Alyssa pode ser divertido.
Beijos.
Leituras da Paty
Oi Dri, tudo bem? Amei a sua resenha e definitivamente vou ler, adoro um bom Thriller, e a carga dramática desse é bastante grande. Fiquei encantada pelo Johnny, em como ele não desistiu, continuo persistindo em encontrar a irmã... por um lado é maravilhoso ver o amadurecimento dele, e por outro, é frustante, um menino tão novo tendo que lidar com tantas decisões e situações difíceis porque os pais decidiram "fugir" dessa realidade. Também fiquei bastante interessada no detetive. Que bom que o livro te causou tantas emoções, é maravilhoso quando isso acontece. Mais uma vez, parabéns pela resenha, está belissíma!
ResponderExcluirBeijinhos,
Rafaella Lima // Vamos Falar de Livros?
Olá Adriano, não conhecia o livro, mas já sei que tenho que ler ele e que vou amar <3 a historia parece ser mega cativante e cheia de drama e mistério, Johnny tendo que aguentar um fardo e dor tão grande e mesmo assim não desistir <3 o livro já entrou para minha lista de desejados.
ResponderExcluirVisite o blog "Meu Mundo, Meu Estilo"
Olá
ResponderExcluirFiquei ainda mais interessado no livro com sua resenha. Desde que vira nos lançamentos a capa e a premissa me cativaram e eu tinha adicionado à lista de desejados. Como gosto de um bom thriller e como tem várias coisas que me deixaram ainda mais curioso com relação ao enredo, estou completamente surtado pra ler esse livro logo. Infelizmente ele vai ter que esperar um pouco, mas vou correr aqui pela minha curiosidade.
Abraço!
www.umomt.com
Olá Adriano,
ResponderExcluirnão brinca que este livro acarreta tudo isso em sua trama? Estou boquiaberta com sua resenha e com o livro.
Pois alem de trazer um maravilhosos mistério onde somos postos a tentar junto desvendar e juntar as peças, ainda trás uma historia onde sentimos e refletimos, a família.
É triste um garoto de 13 anos ter que madurecer assim, mas as vezes a vida não é justa. E assim o autor mostra neste livro, uma realidade que muitos desconhecem, mas que esta ai.
Você bem me conhece e sabe o quanto eu amo livros do gênero, então pode ter certeza que este ja entrou para minha lista.
Parabéns pela resenha!
Beijokas Ana Zuky
Oi Dri, tudo bem??
ResponderExcluirNossa a sua resenha foi tão inspiradora... eu jamais imaginei que esse livro seguiria para esse ponto... a capa já transparece o que podemos esperar dele... Fiquei curiosa demais... a forma como você colocou as palavras na descrição da resenha me envolveu... e eu gosto tanto de ler algo desse tipo... porque sei que o livro te prendeu e te tocou e isso é maravilhoso.... Xero!!!
Essa tristeza do inevitável que você citou me fez pensar que o final não foi nada feliz... :/ e eu realmente prefiro livros com finais felizes, de finais infelizes bastam os que a gente presencia na vida... Então, não sei se leria, mesmo com todo o envolvimento que você teve com a história. Acho que ia me entristecer muito com essa situação do Johnny, que quando mais precisou dos pais não pode contar com nenhum dos dois, e com a situação do investigador também, que fica enlouquecido por não conseguir encontrar a garota e se esquece de cuidar do próprio filho. Deve ser mesmo uma história muito marcante, só não sei se quero embarcar nela.
ResponderExcluirBeijo!
Ju
Entre Palcos e Livros
Oi, tudo bem?
ResponderExcluirEu não lembro se já ouvi falar desse livro, mas fiquei interessada, embora não leia muitos livros desse gênero, eles geralmente chamam bastante a minha atenção, mas creio que não lerei tão já esse livro, o que é uma pena, pois com a sua resenha pude perceber que se trata de um livro incrível, fico imaginando o quanto deve ser angustiante acompanhar essa família sendo destruída e como deve ter sido difícil para o garoto. Enfim, eu adorei a sua resenha, ficou ótima *-*
Beijos :*
Larissa - http://srtabookaholic.blogspot.com.br
Olá Adriano. Eu li O Último Filho porque estava na lista de férias do presidente Obama. Apesar de ser ávida leitora, depois desse livro, que causou tanto impacto em mim, fiquei meses sem iniciar outro... fiquei em choque. Como superar esse livro? Esses acontecimentos? E olha que leio muito policial... a escrita é majestosa e as revelações são entregues como um soco no estômago... me senti até um pouco deprimida. Enfim, vida que seguiu e foi um dos poucos livros cinco estrelas que li na vida. Abs!
ResponderExcluir