Lindxs,
Tudo bem?!
Geração Editorial - SKOOB |
Não sei vocês, mas se tem uma coisa que eu amo são os livros infantis e infanto-juvenis. Adoro o modo como as histórias são lúdicas e fazem com que o leitor acredite na fantasia delas. Nestas obras, o subjetivo fala mais alto que a razão e isso me encanta.
Por conta disso, não medi esforços em solicitar O Ratinho do violão, livro lançado pela Geração Editorial, através do selo Geraçãozinha, escrito por Marta Reis e ilustrado lindamente por Thais Linhares.
O Ratinho do violão é mais uma obra que cativa o leitor pela sutileza, simplicidade e pela mensagem que carrega. É mais uma daquelas histórias fascinantes que toda criança deveria conhecer para moldar sua essência, a fim de se tornar um adulto mais tolerante com as diferenças e que respeita todos, independente de tudo. Marta Reis, através de uma escrita fluida e melodiosa, conseguiu tocar num assunto sério: bullying.
Chiquinho é um bom aluno, bom filho e bom amigo. Porém, ele mancava e essa única diferença bastava para que ele virasse a chacota da escola. Todos o incomodavam por conta dessa peculiaridade (recuso-me a dizer defeito) e isso entristecia o Chiquinho. A única coisa capaz de alegrar seus dias era a música e ele amava tocar seu violão de modo gracioso e envolvente. Ele tocava muito bem e não desgrudava de seu instrumento musical.
Até que um dia, Chiquinho passou por uma situação traumatizante. Ele precisou de ajuda e todos se recusaram a ajudar; precisou de um amigo e todos se afastaram; precisou de um olhar carinhoso e todos lhe viraram o rosto..
Chiquinho se sentiu perdido; devastado. SOZINHO. Alvo de bullying na escola, o garoto deixou de ver importância na sua presença e cada vez mais se sentiu diminuído, menosprezado, inferior.
Com este tumulto de sentimentos, ele se sentiu tão pequeninho e tão insignificante que misteriosamente tornou-se um ratinho amedrontado; que se escondia no interior do violão.
Transformado neste animalzinho, sua ausência passou a ser sentida. Seus colegas notavam a ausência de suas músicas no recreio; sua mãe sentia falta do abraço do filho. E com isso, Chiquinho percebeu o seu valor.
Esta obra tem tudo que uma trama infantil precisa: um fator que gera reflexões e conscientiza o leitor; personagens cativantes e diálogos de fácil compreensão; vocabulário adequado para o público ao qual se destina; ilustrações coloridas, chamativas e maravilhosas; metáforas sobre como uma pessoa vítima de bullying se sente. Por isso, torna-se impossível não se cativar por O Ratinho do violão.
Fica a minha observação: se você está sendo vítima de bullying, procure ajuda.
Bullying é coisa séria!
Fica a minha observação: se você está sendo vítima de bullying, procure ajuda.
Bullying é coisa séria!
Faço uma série de elogios ao projeto gráfico do livro: impecável!! A Geração Editorial caprichou e eu adorei esta leitura.
Leitura obrigatória para professores, pedagogos, crianças, jovens e adultos! Apenas, leiam! Tenho certeza que a história de Chiquinho vai te encantar também!
AVALIAÇÃO GERAL:
Espero que tenham gostado!!
Não deixem de comentar e um excelente final de semana :*
É tão triste quando eu leio por aí que "no meu tempo não existia bullying, todo mundo brincava junto e ninguém se ofendia". Ah, ingenuidade... acho incrível como algumas pessoas conseguem generalizar sentimentos dessa forma. Só porque você era "zoado" e não se ofendia com isso, não significa que outra pessoa se sentia da mesma forma.
ResponderExcluirÉ um assunto muito sério mesmo e esse tipo de livro deveria ser leitura obrigatória. Fazer redações sobre eles. Provas. Sei lá. Mas a conscientização é extremamente importante.
Beijos,
Duas Leitoras
Oi, Adriano
ResponderExcluirEu tambem gosto muito desses livros infantis e juvenis que tratam de coisa séria. É um jeito lúdico de conscientizar como voce pontuou e achei muito interessante a relação do bullying e como a pessoa ofendida se sente tão miudinha.
Amei a sua resenha. Já quero adquirir esta obra e ler para os meus filhos.
As ilustrações estão belíssimas. Parabéns para a ilustradora!
Beijinhos, meu querido
Ju