[RESENHA]: BETA - Rachel Cohn

Olá, pessoal!
Tudo bem?! Espero que sim!! ( : 
SKOOB - Editora iD

Quem me conhece sabe que sou fã de livros distópicos ou obras que apresentam um possível futuro da humanidade. Por isso, quando soube que a Editora iD lançaria BETA, primeiro volume da série Annex, escrita pela Rachel Cohn (autora de Nick & Norah - uma noite de amor e música, adaptado para o cinema), não pensei duas vezes. Fui acometido por uma necessidade absurda de ler esse livro. 

Agora, depois de ter a leitura concluída ressalto que não me decepcionei com a narrativa. E já estou contando os dias para o lançamento da continuação Emergent, que tem data de lançamento para outubro de 2014 lá nos Estados Unidos, portanto, vou esperar um bom tempo pelas respostas e informações que me foram privadas pela autora. 

Como já os introduzi rapidamente na atmosfera de BETA na coluna Li até a página 100, vou agora tornar aquele início mais coerente. Num futuro distante e remoto, a humanidade vive dias calamitosos quando os níveis do oceano se elevam vigorosamente inundando e alagando várias cidades. Por conta dessa destruição, os recursos do planeta se tornam mais escassos e portanto, conflitos para obtenção de moradia, água e alimentos se tornam intensos e culminaram na Guerra das Águas.

Com o fim dessa guerra, a sociedade (como em toda distopia) se vê beirando o caos e os ricos ficam cada vez mais ricos e os pobres cada vez ficam mais pobres e (morrem!). Esse grupinho seleto de ricos são os únicos que possuem chances de sobreviver e decidem criar uma nova cidade, a Cidade de Bioma. Lembrando que esta foi construída no deserto e possui uma arquitetura e paisagismo futurista como pode ser imaginado no quote abaixo: 
"Instantaneamente, estamos na cobertura do Hotel Green Cactus, o hotel de luxo mais famoso da cidade de Bioma, construído para parecer um enorme cacto, com balcões parecidos com espinhos. [...] Estrelas brilham no céu noturno enquanto as torres em estilo de árvores complementam as estrelas com as próprias luzes piscantes cor de jade que coroam cada edifício. Além do distrito central de negócios, as avenidas se alongam até comunidades individuais, onde as estruturas domiciliares são modeladas biometricamente em cupinzeiros, formigueiros e colmeias, criando arte viva e habitável a partir de inspiração arrepiante-rastejante-maldita. Além das comunidades suburbanas, dunas piramidais dão uma aparência de fortaleza de areias desérticas circundando a cidade". p. 200
Feita essa descrição deslumbrante da beleza da CB (Cidade de Bioma), abordo o foco do livro. Os cientistas e poderosos magnatas políticos com valores estratosféricos na conta bancária, procuram criar o paraíso da perfeição para diversão dos humanos que possuíam poder para usufruir disso. Nesse momento, surge Demesne, uma ilha paradisíaca e perfeita. Lá, o ar é modificado para ser sempre agradável, as águas do mar de Io são violetas e relaxantes. Não há poluição, não há roubos, não há assassinatos. Toda a perfeição aparente do mundo se concentra nesse local.

Os poderosos viventes de Demesne concluem que num local tão maravilhoso e único como aquele, os humanos não poderiam trabalhar. Eles deveriam apenas aproveitar os prazeres da ilha, ou seja, não eram dignos de sujar suas mãos com os trabalhos e por isso, os cientistas entram em ação e criam os inovadores Clones.
Escravos sem alma e sem sentimento, criados a partir de matrizes humanas que conservam a idade, a estatura e a força mas não possuem memórias ou desejos. Em outras palavras, fazem uma "mágica" e transformam o humano num clone que não foi feito para sentir, apenas para servir. Os clones são os subservientes perfeitos, haja vista que não poderiam reivindicar direitos, afinal de contas, eles não têm alma ou sentimentos. 
"... muitos são capturados por piratas e mortos, sendo então vendidos à Dra. Lusardi. Foi assim que eu vim a existir? Porque minha Matriz foi assassinada e seu corpo duplicado, mas a sua alma extraída para que uma família em Demesne pudesse ter um brinquedo? Os humanos criam vida, e sem sentido, causam a morte. Para nada." p.163
Nós acompanhamos a clone BETA, Elysia. Uma adolescente que ainda se mantém em fase de testes. Um objeto/brinquedo para satisfazer os desejos mesquinhos dos humanos. Cada clone recebe uma tatuagem que designa qual "casta" irá ocupar, ou seja, qual função irá desempenhar. A Elysia recebe a tatuagem de flor-de-lis na têmpora direita que mostra a todos o fato dela ser um clone criado para servir e apenas para isso. 

No entanto, Elysia possui aquele diferencial típico de todo protagonista. Teoricamente, um clone não deve ter memórias de sua matriz, ou seja, emerge sem conhecer nada e sem experiências, tendo tudo que precisa num banco de dados implantado em seu corpo, porém Elysia apresenta alguns flahs de memória enquanto mergulha (outra característica absorvida da matriz). Ela também sente gosto e apesar de não entender  o porquê, obedece todas as ordens dirigidas a ela com a intenção de satisfazer os humanos mas no fundo, ela não se sente no dever de fazer aquilo. Ou seja, faz porque quer agradar mas não porque se vê obrigada. Por ser um modelo BETA, Elysia apresenta alguns defeitos que procura ocultar para sobreviver porque os clones defeituosos são extintos.

Entende-se por clone defeituoso, aquele que desperta de sua lavagem cerebral e passa a desenvolver gosto, sentimentos, toma atitudes por conta própria e tenta livrar-se da escravidão através da Insurreição e do desejo de se emancipar. No entanto, em BETA, todos os planos de insurreição ficam na teoria e eu espero ver o desenrolar disso, na continuação do livro.


A sociedade de Demesne é terrivelmente fútil e superficial. Homens poderosos casados com madames "peruas" e "falsas" que omitem todos os defeitos e podridão do interior familiar e que possuem filhos detestáveis, mimados. Ou seja, playboys e patricinhas são os jovens desse livro. O que eu percebi das pessoas em Demesne é a necessidade de provar aos outros que é perfeito, que pode comprar tudo que está na moda. Isso nos mostra um fenômeno bem atual: exaltar uma estampa perfeita quando o interior está podre e desgastado. Senti que a autora quis enfatizar sua crítica nesse setor e conseguiu.

Elysia, logo que emerge, é vendida para uma família importante da ilha. Ela foi comprada com a intenção de substituir o vazio de Astrid, filha do casal, que diferentemente de todos na ilha tem anseios por sair da ilha e ir para o continente fazer faculdade. Astrid não aparece em BETA, mas é muito falada. A mãe é a típica "perua" que compra um clone para mostrar as amigas que ela foi a pioneira nisso. O pai é o Governador e administra a ilha. O filho Ivan é um playboy sem limites, drogado e com anseios de ir para a Base Militar e a Liesel, criança atormentada por pesadelos.
Sinto que a perfeição passou longe dessa família, sim ou claro? 

Durante a narrativa, sentimos que a Elysia vai amadurecendo e vai perdendo a alienação massiva. Ela passa a se inconformar e não aceita esse tratamento ridículo e abusivo. 
"Antes passei pelo processo de ser o o animal de estimação BETA da Casa do Governador, pois nunca me ocorreu que tinha outras opções. Emergi e fazia o que me mandavam, pois não tinha razão alguma para não fazer, nenhum entendimento de que existiam outras possibilidades para mim. Agora, continuarei a ser seu animal de estimação BETA - não tenho escolha -, mas com a diferença de que estou planejando algo". p.247
Penso que essa escravidão abordada pela Rachel Cohn, é algo muito palpável. No tocante as inovações tecnológicas e as pesquisas médicas, acredito que num futuro onde nossos descendentes não estiverem mais aqui, será possível sim, encontrar clones ou mesmo robôs sendo escravizados. A humanidade se mostra mais nojenta e perdida a cada dia. O dinheiro virou "deus", infelizmente, e a escravidão não é um fenômeno erradicado. 
O teor crítico do livro é muito presente. BETA é o típico livro que nos deixa deslumbrados e perturbados com o belo e o horrível de uma sociedade decadente como esta. No entanto, existem partes que a ideia da autora é superficial demais, como se ela quisesse tocar no tema sem deixar marcas. Em outros momentos, ela correu com a narrativa e ficou absurdamente superficial (talvez tenha sido a intenção, mostrar a superficialidade dessa sociedade, ou não). 

A Rachel Cohn compôs uma sociedade e um ambiente inóspito e inimaginável; Em alguns momentos seguimos por um caminho surpreendente com informações relevantes e reveladoras, mas em outros o caminho se finda na previsibilidade de uma narrativa comum. É uma distopia maravilhosa sim, eu me surpreendi e gostei demais do livro. No entanto, não é a melhor distopia do mundo ou aquela com surpresas e situações inesquecíveis. 

Os personagens do livro não são muito aprofundados, por exceção da Elysia, que narra a estória e por isso, tem maior importância do livro. O livro trata de alguns temas delicados e importantes para a construção de uma narrativa crítica como a inconsequência da juventude e do uso abusivo de drogas, o avanço da ciência e suas implicações no tocante à ética e moral médicas e os direitos humanos, além claro, de evidenciar as desigualdades sociais e a estratificação social.

Como já mencionei em outro post, a Elysia é um clone safadinho e que suspira ao ver músculos masculinos e barrigas saradas e em muitos momentos, ela tem umas falas desnecessárias na qual, eu me senti uma "mulherzinha" tendo de ouvir outra mulher comentando de músculos e de suas incertezas sobre a perda ou não da virgindade. Não sei qual a intenção da Rachel Cohn, mas acredito que tentou mostrar um lado "humano" e inerente a todos seres humanos, que é se sentir atraído por alguém ou apreciar a beleza de alguém. 

Há um triângulo amoroso no livro que prefiro nem abordar de tão insosso e clichê.
E a autora encerrou a narrativa com uma informação bombástica que faz você repensar tudo que sabia até o momento. O cliffhanger foi usado e vou sofrer mais de um ano até ler a continuação. 

Sobre a capa e a diagramação só tenho elogios. A Editora iD sempre arrasa nesses quesitos. Essa capa é linda e passa uma imagem bem fiel da Elysia do livro, com esse ar de distanciamento e olhar vítreo focado num ponto, expressando indiferença. As cores são bem trabalhadas, até no olhar fúcsia. Tem umas linhas verticais que me remete a algo tecnológico. Dentro do livro, o símbolo tatuado de flor-de-lis é bem usado para dar um charme diferencial e que faz jus a perfeição tão trabalhada no livro. 

Eu recomendo o livro para todos que gostem de distopia, livros jovens e de leitura ágil. Acredito que fãs da série Feios do Scott Westerfeld vão adorar essa série. Estou ansioso por Emergent, porque a dona Rachel Cohn me deve respostas! rs
AVALIAÇÃO GERAL:

Espero que tenham gostado! Agora, percebi que ficou bem grandinha mas o importante é que mencionei tudo que foi relevante pra mim e as emoções que senti ao ler o livro. Leiam e me conte o que achou!  

30 comentários:

  1. A Capa desse livro é linda e a estória também me pareceu bastante interessante.
    Já li alguns distópicos mas nenhum nem sequer se assemelha a essa premissa.
    Adorei a resenha, foi tão rica e cheia de detalhes que foi plantar lá dentro de mim a curiosidade de ler esse livro, fora que acaba sendo um prazer maior acompanhar uma trilogia enquanto ela vai sendo lançada, vou procurar sim sem dúvidas.
    Beijos
    http://www.conversasdealcova.com/

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  2. Eu amo distopias também, me apaixonei por esse livro assim que vi divulgações dele pela internet. Já gamei na capa e depois lendo a sinopse, li sua resenha e agora sei que necessito ler. Não poderei comprar agora, o Submarino me faliu esse mês, mas em breve vou ler, preciso :)

    Beijos e obrigada pela dica.
    Viviane
    Razão e Resenhas

    http://vivianeblood.blogspot.com.br/2014/09/resenha-poseidon-anna-banks.html

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  3. Oi, Adriano
    Eu amei sua resenha. Ficou grandinha, mas super rica em detalhes e informaçoes importantes. Essa capa é linda e retrata bem o que você mencionou sobre a clone.
    Achei bem legal o desenvolvimento da trama e como a autora conseguiu te deixar fascinado por esse mundo novo e como te deixou perturbado pelas ações desumanas do livro.
    Por tudo que foi mencionado, eu preciso ler o livro. Você sempre me deixa mais pobre com suas resenhas maravilhosas.
    BETA é o tipo de distopia que eu amo. Louca e que foge do convencional.

    Abraço

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  4. Oi, Adriano
    Eu amei sua resenha. Ficou grandinha, mas super rica em detalhes e informaçoes importantes. Essa capa é linda e retrata bem o que você mencionou sobre a clone.
    Achei bem legal o desenvolvimento da trama e como a autora conseguiu te deixar fascinado por esse mundo novo e como te deixou perturbado pelas ações desumanas do livro.
    Por tudo que foi mencionado, eu preciso ler o livro. Você sempre me deixa mais pobre com suas resenhas maravilhosas.
    BETA é o tipo de distopia que eu amo. Louca e que foge do convencional.

    Abraço

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  5. Oi, Adriano
    Eu amei sua resenha. Ficou grandinha, mas super rica em detalhes e informaçoes importantes. Essa capa é linda e retrata bem o que você mencionou sobre a clone.
    Achei bem legal o desenvolvimento da trama e como a autora conseguiu te deixar fascinado por esse mundo novo e como te deixou perturbado pelas ações desumanas do livro.
    Por tudo que foi mencionado, eu preciso ler o livro. Você sempre me deixa mais pobre com suas resenhas maravilhosas.
    BETA é o tipo de distopia que eu amo. Louca e que foge do convencional.

    Abraço

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  6. Oi, Adriano
    Eu amei sua resenha. Ficou grandinha, mas super rica em detalhes e informaçoes importantes. Essa capa é linda e retrata bem o que você mencionou sobre a clone.
    Achei bem legal o desenvolvimento da trama e como a autora conseguiu te deixar fascinado por esse mundo novo e como te deixou perturbado pelas ações desumanas do livro.
    Por tudo que foi mencionado, eu preciso ler o livro. Você sempre me deixa mais pobre com suas resenhas maravilhosas.
    BETA é o tipo de distopia que eu amo. Louca e que foge do convencional.

    Abraço

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  7. Oiii Adriano, como vai?
    Nossa, já não me aguento mais de curiosidade em ler Beta. Incrível sua resenha, extensa mas bem objetiva, pegou os detalhes mais importantes mas sem dar spoiler. Já é a segunda resenha que leio sobre esse livro, a primeira que li foi a de Leticia, o que só comprova que o livro é realmente ótimo! Parabéns, abraços!

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  8. Ainda não estou familiarizado com distopias... ate curtir o enrendo dessa, mas não foi uma que me arrebatou de vontade de ler... talvez o fato de já ter outras distopias na minha lista de leituras podem ter desestimulado isso.. a unica coisa que quero ressaltar é que mais uma vez você arrasou na resenha...

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  9. Olá

    Também gosto muito de distopias e este livro parece ter uma proposta um pouco diferente das centenas que estão aparecendo por aí. Agora generalizar a humanidade como nojenta é um pouco demais né, ainda existe muitas pessoas de caráter e acredito que a educação é o caminho para a solução.

    estantejovem.blogspot.com.br

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    Respostas
    1. Oi, Paulo. ]
      Na verdade, eu não fiz uma generalização e não escrevi com a intenção de que provocasse tal inferência no leitor. Não é preciso analisar muito e perceber que a humanidade está cada vez mais repugnante; não é uma generalização, mas a constatação de um fato. É evidente que existem muitas pessoas que dia após dia, mostram que o mundo ainda tem esperança e me fazem reaver minha fé na humanidade. Isso também é incontestável. O essencial é saber reconhecer que há pessoas boas e ruins, éticas e imorais. Isso é inerente a toda sociedade. De qualquer forma, agradeço a opinião e corroboro seu pensamento de que educação de qualidade é a salvação da condição humana atual.

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  10. Oi Adriano!

    Também curto distopias! É interessante imaginar como o mundo em que vivemos poderia ser não é?!
    É muito triste notar na estória, coisa que já vivenciamos!
    O rico, cada dia mais rico... O pobre, cada dia mais pobre...
    O dinheiro e o ódio dominando o mundo...
    Tenho medo do futuro que nos aguarda!
    Mas voltando ao livro... A capa é realmente muito linda!
    Pena que vai demorar tanto pra sair a continuação! =/

    Beijokinhas!

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  11. Oi meu querido..Suas resenhas tenho que aplaudi de pé..Interessante como o livro foi conduzido...
    Sabe fiquei imaginando como seria esse hotel de luxo,cada detalhe da Cidade de Bioma,mais olha aco que um livro uqe tem que ser prender bastante a ele para compreender,confesso que li sua rsenha 4 vezes rsrsrs, Achei que o livro pela sua resenha provoca varias emoções em nos,mais acho que nao caberia um triangulo amoroso na historia rsrsrs
    to errada?
    Agora a capa e a diagramação arrasou..Super chama atenção pela capa..rsrsrss
    bjs meu querido..obrigada pelo carinho la no blog,e desculpa se o comentario nao foi coeerente,pois é um tema que nao domino muito os livros distopicos...
    bjsssss

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  12. Oiii,

    Suas resenhas são incriveis! Totalmente completas. Gostei do tema abordado, feios era um dos livros que queria ler. Vou anotar a dica para uma proxima lista de compras. A capa é linda, a sinopse me atraiu e eu adorei a resenha!!


    Beijinhos,
    www.entrechocolatesemusicas.com

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  13. Começo dizendo que esse lugar calmo e paz e amor não combina com essas pessoas cheias do dinheiro que você descreveu. É futilidade demais e isso acaba levando a coisa ruins, enfim.
    Odeio livros que acabam com cliffhanger. Isso me deixa frustada e querendo rasgar cada página ele hahaha A história me pareceu ótima. Só espero que esse triangulo amoroso não seja com quem eu estou pensando.. é Cliche demais!
    Bem, dica anotada =D

    Beijiinhos ;*
    Andressa - Blog Mais que Livros

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  14. Oi Adriano, tudo bem?
    Esse assunto de clonagem é polêmico e super interessante, levanta vários questionamentos morais, e religiosos. Uma pena que a autora não soube aproveitar a temática, porque criar um clone só para trabalhar, achei meio forçado. Agora a parte dos clones passarem a ter a memória da sua versão original, isso sim me interessou. Vou pesquisar mais sobre o livro, ainda não sei se leria.
    beijinhos.
    cila.
    http://cantinhoparaleitura.blogspot.com.br/

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  15. Ola Adriano
    Morri de rir com seu clone safadinho kkkkkkkk no texto. Adoro distopias essa me pareceu interessante mesmo com o clone safado e um triângulo sem sal . Vou dar crédito a leitura para saber mais sobre os clones . abraços

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  16. Oi Adriano! Tudo certinho?
    Bem o primeiro livro de distopia que li não me agradou muito não, criando assim uma certa barreira para as próximas... =/ Tentarei ler algo nesse gênero mais para o futuro, mas adorei sua resenha e fica aqui uma dica para a minha cura desse estranhamente criado.
    Bjus
    Juh

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  17. Oi Adriano, adoro distopias, e cada vez que leio a sinopse de alguma penso que já não estamos tão longe de alguns acontecimentos retratados nelas. O tema "guerra das águas" é bem propício para os dias de você, gostei bastante. Beijos
    Blog: Porão da Liesel
    Página no Facebook

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  18. Oi Adriano, tudo bem? Gosto bastante de distopias e essa me chamou a atenção, entretanto, algumas coisas me deixam com o pé atrás para ler. Primeiro é que não gostei muito da narrativa da Rachel em "Nick e Norah" e segundo o que você falou sobre alguns clichês e algumas superficialidades do texto me desanimam. No entanto, gostei da sinopse, parece bem interessante esse mundo de clones e as críticas sociais que o livro traz. Talvez em algum momento eu dê uma chance a ele. A Capa da iD está ótima mesmo, mas prefiro a edição americana.

    Beijinhos,

    Rafaella Lima // Vamos Falar de Livros?

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  19. Olá

    Antes de mais nada: Não sabia que Nick & Norah era baseado em um livro, como sou desinformado. Em todo caso, ainda não conferi o filme mas está na minha lista há tempos porque simpatizo bastante com o Michael Cera, que protagoniza o longa. Enfim, achei a temática abordada no livro super interessante, assim como também curti bastante a trama. As distopias adolescentes de hoje em dia não fazem muito meu estilo, de vez em quando aparecem algumas que me interessam, mas aí tento ler e só me decepciono. Como curti a premissa desta já anotei a dica e espero gostar.

    Abraço!
    www.umomt.com

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  20. Oii
    Ótima resenha! Como comentei no post anterior sobre esse livro, amo distopias e pretendo ler essa também. Enquanto você a descreve, eu não consigo não relacionar Beta ao filme A ilha, que é de ficção cientifica, aborda a genética e tem uma pitadinha distópica. Sempre gostei da ideia de clones, essa coisa do ser humano brincar de Deus... gosto de ler e assistir a respeito, e mais ainda, gosto quando aborda as consequências para esses “avanços”. Gostei muito mais da capa original, é muito linda.
    Beijos

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  21. Eu até achava a capa brasileira bonita, mas essa original tá lindimais! Por que não mantiveram? :'(
    Já conhecia a história porque minha amiga leu e resenhou lá no blog, mas não sabia desse detalhe do triângulo amoroso (não gosto dessas coisas, estragam a porcaria do romance). Também adoro distopias, e essa parece ser bem interessante. Lembrei um pouco o filme A Ilha, do qual gostei bastante.
    Eu ia pedir emprestado a ela, mas sabendo que vai demorar pra sair a continuação prefiro esperar mais um pouco e concluir as 200 séries/trilogias que já comecei. rs
    Beijinhos!
    Giulia - www.prazermechamolivro.com

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  22. O final é realmente bombástico, né? Aquilo acabou comigo... como li o livro há alguns meses acabei aceitando o fato de que terei que esperar praticamente um tempo infinito pela continuação... rs...

    Adorei o jeito com que os clones foram abordados, escravidão pura e simples, realmente; engraçado que os humanos sejam tão desumanos e que clones como Elysia mostrem tantos sentimentos. As questões éticas que Beta levanta me encantaram, e estou torcendo para não demorarem muito para trazer o segundo livro para o Brasil.

    Beijo!

    Ju
    Entre Palcos e Livros

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  23. Oi Adriano,

    Eu aprendi a gostar de distopias com uma amiga Karina Andrade - Porre Literário. E fiquei quase sem ar ao ler sua resenha que adorei. Acho que infelizmente a Terra está caminhando para uma catástrofe, já que temos assistido alguns episódios destruidores da Natureza e tudo isto porque o Homem não tem se preocupado com a preservação do Planeta e cuidado dos seus recursos e agredido tudo.
    Agora, que cidade quase perfeita onde os "pequenos poderosos", sim pequenos de mente, pois são grandes apenas na bancária, como disse são extremamente fúteis e não muito diferente do que temos em nossa sociedade, muitas pessoas com muito dinheiro pisam, legislam em causa própria, escravizam, etc... Ou seja, esta distopia traz um pouco do nosso mundo, não acha?
    Adorei a Beta Elysia e quero que ela provoque muitas reviravoltas e mexa com a pseudo-base dos humanos cabeça pequena.

    beijos
    Tânia Bueno
    www.facesdaleiturataniabueno.blogspot.com.br

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  24. Olá! Tudo bom?
    Essa história do nível do mar elevar e tudo mais acabou virando realidade para essa história, confesso que no fundo esse medo continua em mim, de isso realmente acontecer, e como você citou no resenha, os pobres acabam morrendo e se não, ficam cada vez mais pobres e sofrem, e os ricos conseguem uma escapatória, vivendo como se nada tivesse acontecido.
    Acho "engraçado" como no meio de todo esse caos, eles criam um "novo mundo", para a própria diversão e se refugiarem, quase típico, não é mesmo? Mas a história me intrigou bastante e tenho certeza, que mais pra frente, vou acabar lendo, quando todas as leituras se acalmarem por aqui!

    Até!
    Percepções Blog | Grupo: Mais um livro, Por favor!

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  25. Olá Adriano,
    as distopias realmente estão fazendo sucesso, pois eles mostram algo que possa acontecer em um futuro.
    Agora sobre este livro achei muito interessante, pois tratasse de um clone, e não de seres humanos. E tipo: parece bizarro, mas pode ser tocante. Como você disse ela é um clone que não deveria sentir ou ter sentimentos, e isso é o que realmente me leva a querer conhecer melhor a historia, a querer saber mais.
    E sobre o triangulo enfadonho e clichê, para você pode ate parecer, mas acho que vou adorar, eu amo triângulos amorosos. realmente estou muito curiosa pela leitura e saber o que ela me proporcionara.
    Amei sua resenha, adorei as imagens. Por falar em imagem, que capa magnifica é essa? Achei ela muito linda! Amei a premissa deste enredo.

    Beijokas Ana Zuky

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  26. Olá tudo bem ?
    Assim como você sou viciado nas distopias, assim que eu vi essa capa soube que era uma e eu achei a história de Beta muito original, ainda não tinha lido nada do tipo. Gostei muito do enredo e com certeza gostaria de ler esse livro, sua resenha me deixou mais animado ainda, adicionado a lista.
    Abraços, Carlos.

    http://blogchuvadeletras.blogspot.com.br/

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  27. Oieee, primeiramente Parabéns pela ótima resenha. Eu amo Distopias e achei a temática deste livro bem interessante. Gosto de livros e de histórias deste tipo, porém a impressão que eu tive durante a leitura da sua resenha foi de que o livro deve possuir uma leitura densa e pesada, mas você afirma que o livro possui uma leitura ágil, acho que terei que ler o livro para saber se irei gostar ou não rsrs.

    Achei bem interessante quando vc citou sobre a série Feios do Scott Westerfeld, sou apaixonado nessa série e essa comparação me deixou ainda mais curioso para ler o livro. Gostei da dica de leitura, vou arriscar e acho que irei gostar rsrs, Abraços.

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  28. Que resenha enorme! Haha! Mas n reclamando, li muito rapido, gosto de como vc escreve! =D Eu ando meio que enjoada dessas novas distopias, estou buscando menos os lançamentos, e mais as antigas... Me da a sensação de que elas são muito parecidas! N q eu tenha lido algum livro com esse tema, Beta parece algo bem interessante, mas me lembrou bastante de um filme que vi! Algo que achei bem interessante foi o fato de eles chamarem de clones o que na verdade sao pessoas que sofreram lavagem cerebral! Sera q foi intencional, par acriar distanciamento? Agora, o q me deixou bem desanimada foi vc comentar que personagens secundários nao sao aproveitados. Amo personagens secundários, acho que a participação e aproveitamento deles na historia faz t ser diferente!

    Enfim, como é o primeiro livro, posso esperar pelos proximos e acompanhar o desenvolvimento da serie com suas resenhas! =D

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  29. Olá Adriano, tudo bem?

    Infelizmente um mundo de distopias foi publicada. Na sua maior parte, me agradaram pra caramba. Mas este é um dos que eu não quero ler de jeito nenhum. O enredo não me atraiu e isso basta para passar longe dele.

    Beijos

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