[RESENHA]: A vida como ela era - Susan Beth Pfeffer

Olá, pessoal, 
Tudo bem?! 

Como têm aproveitado os últimos dias do ano? Estão lendo bastante ou apenas aproveitando o ócio entre as festas natalinas e o reveillon? 
SKOOB - Grupo Editorial Record
Nesse domingo lindo, quero apresentar para vocês a resenha de um livro distópico que me proporcionou uma excelente leitura! Estou falando de A vida como ela era, primeiro volume da série: Os Últimos Sobreviventes, escritos por Susan Beth Pfeffer e publicado pela Editora Bertrand Brasil.

Recebi o livro há algum tempinho atrás, através de uma ação promocional de divulgação do Grupo Editorial Record. Acabei furando a fila de leitura e conclui este livro com ótimas expectativas para o segundo volume. O que mais me motivou a iniciar a leitura da A vida como ela era, foi à menção de que a série agradaria os fãs de Jogos Vorazes. Como tributo, devo admitir que é a série fascina os apreciadores de uma boa distopia.

Com uma ambientação e realidade extremamente verdadeiras e palpáveis, o livro da Pfeffer nos presenteia com tempos assustadores e imprevisíveis no qual a natureza mostra sua força e o único recurso plausível e inerente a todos os sobreviventes, é alimentar a sua esperança de que tempos melhores virão. Por conta disso, ao se aproximar da nossa vivência, causa certo temor no leitor que passa sentir todas as emoções e medos dos protagonistas. A tensão que domina a leitura alcança níveis estratosféricos e faz com que o leitor roa as unhas sem perceber.

A obra se baseia numa realidade pós-apocalíptica na qual, a vida é diferente de como a conhecemos hoje. Isso se deve ao fato de que um meteoro atingiu o solo lunar e desencadeou uma gama de destruições em série. Segundo o livro, os cientistas previram que essa colisão seria um espetáculo simples, porém os impactos foram maiores e fugiu ao controle. Em meu ponto de vista, eles deveriam ter imaginado as consequências disso. Por isso, eu confesso que demorei a engolir essa prerrogativa, haja vista o aparato tecnológico e científico disponível na atualidade. Mas enfim, com o desenrolar da trama isso se torna apenas um detalhe e não prejudica em nada o enredo.

Após esse choque, a lua é retirada de sua órbita e se aproxima da Terra. Sabe-se que a lua atua diretamente em muitas características do nosso planeta e por isso, permite que o ambiente se torne habitável. Com este deslocamento, o centro gravitacional foi atingido e por isso há uma série de catástrofes que destroem tudo ao seu redor.
"... E então ocorreu a colisão. Mesmo sabendo o que ia acontecer, foi um choque quando o asteroide realmente bateu na Lua. Na nossa Lua. Naquele segundo, acho que todos percebemos que aquela era a Nossa Lua e que, se ela estava sendo atacada, então nós estávamos sendo atacados”. (p. 29) 


Tsunamis passam a atingir o litoral; terremotos abalam o continente; vulcões entram em erupção; tempestades; nevasca; falta de energia elétrica, internet e água potável; mortes por todos os lugares; fome e doenças passam a se tornar constantes. Em suma, tem-se um cenário em que o Planeta entra em colapso.

A obra acompanha uma família tradicional norte-americana, composta por uma mãe divorciada e seus três filhos em busca da sobrevivência. A trama se desenvolve através de um diário, no qual, Miranda, a segunda filha, escreve todos os acontecimentos acerca de sua vida, sobre as transformações em sua cidade e como o mundo está sendo alastrado. Além disso, ela descreve todos os impactos ambientais e seus reflexos.

A narrativa em forma de diário permite que a Miranda utilize um tom confessional que aproxima o leitor do desenrolar da trama e faz com que ele sinta todo o temor que aquela família vivencia na tentativa de sobreviver. São dificuldades para se alimentar, haja vista a carência de recursos e dificuldades de conviver com uma sociedade decadente capaz de tudo para sobreviver! Após a colisão, eles não vivem, apenas sobrevivem! A autora possui domínio da narrativa e pensou em todos os mínimos detalhes para tornar a história digna de ser considerada pós-apocalíptica.

Os personagens são encantadores a ponto de o leitor se comover com suas dificuldades para sobreviver. A obra trata da persistência e dos sacrifícios que uma família está disposta a fazer para a sobrevivência de quem se ama. Sem dúvida, foi uma das leituras que me fizeram mergulhar de cabeça nos empecilhos desse grupo de sobreviventes.

O livro físico possui uma diagramação e trabalho gráfico, belíssimos. As capas dos volumes seguintes já foram divulgadas e obedecem ao modelo de A vida como ela era. Além disso, a lua da capa possui uma textura áspera que deixou o livro ainda mais bonito. Não encontrei erros gramaticais e a Bertrand diagramou o livro de um modo muito confortável para a leitura e com detalhes que embelezam as páginas.

A leitura é recomendada para todos os que gostem de uma distopia e de narrativas que nos apresentam com um mundo pós-apocalíptico e diferente de como o conhecemos hoje.
AVALIAÇÃO GERAL

Espero que tenham gostado da resenha e do livro. Não deixem de comentar, porque a opinião de vocês é muito importante!
Um bom domingo para todos e aproveitem os últimos dias do ano! <3

24 comentários:

  1. Olá!
    Achei o livro muito interessante, ainda que tenha achado o enredo um pouco clichê e repetitivo. Com a explosão desse gênero distópico é muito notável essa repetição em alguns pontos da história. Mesmo assim, o enredo parece ser bem legal, vou considerar lê-lo.
    beijos :*

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  2. Oi Adriano!! o/
    Achei a premissa do livro muito boa, mas não senti interesse pela leitura!! Mas vou esperar sair o segundo livro, para ler a resenha e então me decido se leio ou não!!!

    Xo
    Re.View

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  3. Olá, Adriano.
    Sou fã de distopias, então de cara esse livro já me chamou a atenção. Após ler sua resenha e entender a premissa, fiquei com ainda mais vontade de ler a obra. Afinal, parece incrível. Só não sei se vou gostar tanto desse tom de diário do livro, mas isso só tem como descobrir lendo.

    M&N | Desbrava(dores) de livros - Participe do nosso top comentarista de dezembro

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  4. Que interessante o enredo :O. Adoro enredos do tipo. Apesar de ser triste para os personagens. Os desastres que acontecem na natureza no livro é um tanto aterrorizante. Essa parte de os cientistas não terem previsto um desastre maior, fiquei sem engolir também. É raro, mas acho que poderia acontecer. Tudo por causa da lua, sem ela nada há. A descrição dos personagens no livro, parece incrível e fora os próprios personagens que são incríveis. A capa é linda mesmo.
    Abraços Adriano, e aproveite também os últimos dias.
    ThayQ.
    http://leituras-insanas.blogspot.com.br

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  5. Parece bem legal o livro.. Achei a capa bem interessante e com certeza farei a leitura em 2015.. rsrsrs
    Abs

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  6. Oi Adriano. Esse livro me chamou muito a atenção por além de ser uma distopia, ser uma distopia beeeem mais possível de acontecer ao meu ver, apesar de concordar com você que dava pros cientistas preverem a catástrofe.

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  7. Ola Adriano
    esse livro me chamou bastante atenção pela capa. Porem eu não gosto muito de distopias.
    mais essa historia parece ser incrivel e com certeza vou dar uma lida.
    Abraço!!!

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  8. Linda a capa, e conforme ia lendo a resenha, fiquei pensando em um filme.
    Bjs, rose

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  9. Ooi Adriano,

    Faz tempo que não leia uma distopia, gostei muito dessa sua resenha.

    Acho muito legal esse tema tratado, esses tsunamis, furacões e todos os demais que você descreveu deve dar um folego maior para o livro.
    OMG é uma série? Tenho que esperar para começar uma nova, preciso terminar todos as que tenho aqui.
    Fiquei muito feliz que você tenha gostado tanto do livro desse jeito, gostei de saber da diagramação. Enfim, espero que os proximos sejam tão bons quanto esse!

    Beijinhos,
    www.entrechocolatesemusicas.com

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  10. Eu simplesmente adoro distopias, seja ela de qualquer tipo. O que me agradou nessa é que ela se difere um pouco de muitas outras, pois aqui não existe uma sociedade opressora. Existe um mundo pós-apocalíptico onde as pessoas lutam pela suas sobrevivências. É uma história em que não adianta se unir para derrubar um governo, afinal, não existe arma que consiga vencer a natureza. Agora fiquei bem curioso pra saber do desfecho de tudo isso.

    @_Dom_Dom

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  11. Oieee, o fato de ter citado Jogos Vorazes também chamou minha atenção quando eu vi a capa do livro, em si a capa não me agradou, acho que não compraria o livro somente pela capa e sim mais pela história (acredite, compro livros somente por causa das capas kkk). Adoro livros deste genero e achei bem interessante o fato de ter a lua envolvida (sempre gostei da lua rs), a narrativa em diário tbem chamou minha atenção e apesar de não conhecer a obra eu acho que apostaria ler, tenho certeza de que iria gostar rs, valeu pela dica, Abraços.

    Participando do TOP :D

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  12. Oii Dri, tudo bem?? Aah, eu queroo!! Achei interessante o fato de ser uma distopia meio que diferente, pois as coisas acontecem devido a ação da natureza e das mudanças na superfície e tudo mais, claro que isso acontece devido a ação humana. Mas achei interessante as consequências. Quero muito ler, e achei interessante a história ser contada através de um diário... acho que torna a história ainda mais palpável.

    Gostei bastante do book trailer e a capa é maravilhosa!!

    Beijinhos,

    Rafa

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  13. Não tô passando muito bem esses dias não, mas quando consigo leio.

    Não gostei da capa, mas me interessei muito pela história, apesar de achar mesmo meio esquisito isso de terem errado tanto na previsão, que bom que é um detalhe que não atrapalha. Amo distopias e também curto narrativas em forma de diário, então gostaria muito de ler.

    Beijo.

    Ju - Entre Palcos e Livros

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  14. Olá! Tudo bom?
    Sempre fui muito ligada a esse assunto a natureza, e adoro quando um autor resolve trazer isso para um livro, acho que isso é uma maneira de abrir os olhos de todos para o que pode acontecer, mesmo que sejam coisas ruins, como pelo visto acontece nessa história que nos faz roer as unhas. Uau, o caos realmente deve ter se instalado, pois eu acho que seria impossível viver uma vida normal com todas essas modificações monstruosas. Gostei muito da resenha e da proposta do livro, e com certeza estarei colocando ele na minha lista.
    Um ótimo começo de ano e desejo tudo do bom e do melhor!

    Beijos,
    www.percepcoes.blog.br

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  15. A capa é linda, a história e o conteúdo do livro me pareceram bastante maravilhosos.
    Porém estou em duvida se eu leio ou não.

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  16. Confesso que, em um primeiro momento, essa capa não me chamou nada a atenção. Mas aí, esses dias li uma resenha e fiquei sabendo mais sobre o livro. Agora, lendo a sua, minha curiosidade a respeito da obra ficou ainda mais atiçada. Tenho um pouco de medinho dessas coisas e tenho certeza que a leitura será bastante tensa e perturbadora, haha, mas ainda assim tenho vontade de ler!

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  17. Olá, Adriano.

    Vou ser bem sincero: eu não conhecia a obra. Não sou muito antenado nos lançamentos da Bertrand, então sempre acabo ficando um pouco de fora. Adorei a resenha e fiquei até interessado no livro, gosto bastante de distopias. Foi pra listinha de desejados :)

    Até logo,
    Sérgio H.

    www.decaranasletras.blogspot.com

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  18. Fiquei bastante curiosa logo que li que os fãs de Jogos Vorazes iam gostar, assim como você hahah Mas acho que dois fatores me impedem de comprá-lo: a capa, que achei bem estranha, simples ou mal feita até e pelo fato de ser escrito em forma de diário. Já li uns livros com essa escrita e não funciona pra mim :/

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  19. Nossa! Esse livro tem uma premissa bem interessante.Um mundo pós-apocalíptico com catástrofes naturais o/ acho que não escrevem sobre isso. Curti muito. E sobre os especialistas não saberem que iria acontecer, acho que era pra mostrar que todos foram pegos de surpresa.

    www.horadaleitur.blogspot.com.br

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  20. Adriano... como você resenha um livro distópico desse que coloca como favorito e não me fala nada??? Olha olha ein.... amei claro!!! E quero demais claro!!! Adorei a resenha e a forma como as coisas aconteceram... confesso que a capa não é muito atrativa, mas se fala de distopia o interesse já começa por ai...Depois quando você começa a colocar alguns fatos pós apocalíptico o meu interesse aumenta mais ainda... essa resenha me cativou pelos personagens... o instinto de sobrevivência no mundo de distopia me chama muita atenção.... gosto de acompanhar isso... e essa família e a forma como a história foi contada chamou muito a minha atenção... Xero!

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  21. Oi Dri, tudo bem?

    Olhando para o livro sem saber da história eu não acreditaria que seria distópico, mas ao ler sua resenha a premissa me agradou. Adoro histórias distópicas e como os autores criam um novo mundo ou as histórias de como o mundo está destruído ou foi destruído. A vida como ela era entrou para minha lista de desejados e com meu aniversário chegando posso ganhar de presente. Em suma, gostei da premissa e mesmo com esse fato que você não gostou muito, isso não deixou de favoritar o livro.


    Beijos,
    www.leitorasempre.com

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  22. Oi, Adriano, tudo bem?

    Adoro as suas resenhas. Confesso que o livro não me chama muito a atenção, apesar de adorar uma distopia. O que me deixa com o pé atrás é essa ideia de narrativa em forma de diário. Não sei o que esperar. Mas, quem sabe eu não dê uma chance esse ano?

    beijos
    Kel
    www.porumaboaleitura.com.br

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  23. Olá Adriano

    Não conhecia o livro, tampouco a autora e fiquei até interessado na trama, você levantou alguns pontos que me chamaram a atenção, só fiquei um pouco com dúvida desse diário. Eu geralmente prefiro outro tipo de narrativa, mas estou aberto a conhecer novas. Quem sabe eu acabo gostando. Anotei a dica!

    Abraço!
    www.umomt.com

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  24. Dri, como sempre você me apresenta a livros incríveis.
    Estou aqui neste momento falando com a Taty que fiquei louca por ele.
    Vou ler, com certeza.
    Beijos
    aculpaedosleitores.blogspot.com.br

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